segunda-feira, 9 de maio de 2011

SARAU POÉTICO 2

O CANTEIRO E A POESIA

        Mais uma vez conseguimos realizar um encontro literário no centro de Queimadas, na rua João Barbosa da Silva, defronte do antigo colégio Maria Dulce Barbosa. Contando, inclusive, com uma participação relevante de pessoas ávidas por cultura.
E como havíamos planejado, o dia 1º de maio, domingo, Dia do Trabalhador, foi a data escolhida para expormos nossas atividades, apesar do tempo chuvoso. Uma preocupação a mais.
Entretanto, os deuses da sexta arte (Literatura) presentearam-nos com uma noite perfeita e também com um público redobrado, embora grande parte dos convidados não tenha comparecido ao evento, como esperado.
A seguir os melhores momentos desta noite:

Iniciando a sequência de fotos, temos aqui um cordel de minha autoria, exposto num galho.
Uma ideia de Wendel, nosso amigo lojista e "fotógrafo" nas horas vagas.
Abrindo a rodada de leituras, o professor Samuel inicia fazendo uma breve
 introdução à História da Poesia.
O amigo Carlos atento às explicações sábias do professor Samuel.
Nesse momento o grupo começa a aumentar, confirmando várias presenças.
O amigo Lucivânio, à esquerda, dá prosseguimento à leitura.
Aqui Lucivânio lê um poema musicado de Arnaldo Antunes, "Cultura", um texto
bastante interessante.
Entra em cena o amigo Hugo, com seu violão, este que é um fã inveterado do Ozzy Osbourn.
Van prepara-se, então, para interpretar O pulso, de Arnaldo Antunes, seguido por Hugo ao violão.
A música parece atrair a atenção de todos, com um efeito extremamente positivo.
O amigo Agnaldo, Naldim, talvez o mais entusiasmado pelo evento, não perde um momento sequer.
Lembrei-me, pois, de uma crônica de Arnaldo Jabor, na qual ele enfatiza o trabalho e
o trabalhador brasileiro de forma bastante irônica.
A crítica é nítida e sensibiliza a todos.
Ao contrário dos poemas de Amazan, aos quais eu sempre recorria para quebrar o gelo.
O amigo Marlon Luã, nosso bacharel em Filosofia.
Após ler um poema musicado de Raul Seixas, O conto do sábio chinês, ele procura
explicar melhor o seu conteúdo. Algo que eu mesmo desconhecia.
Para descontrair ele lê alguns poemas da terra, de Jessiê Quirino.
O amigo Carlos lê um obra-prima da Legião Urbana, Perfeição, sempre atual diante
das mazelas do mundo.
Aproveito a deixa e inicio a leitura de um cordel de minha autoria, intitulado  
Retrato 3x4 de um país no buraco.
Aqui eu defendo alguns argumentos desse meu cordel.
Naldim e suas leituras improvisadas. O cara recitou até Batatinha quando nasce...
Aqui ele lê o encarte de um velho disco de Geraldo Azevedo.
Van ensaia um pouco, antes de iniciar A gente somos inútil, do Ultraje a rigor,
um sucesso dos anos 80.
Van demonstrava uma grande desinibição diante dos presentes.
O amigo Célio, de boné vermelho, mostrou entrosamento com a música.
E esta foi mais uma realização do nosso evento, o qual já tem novamente dia e hora marcados: próximo dia 04 de junho, sábado, às 19h30 (para ver se alguns comparecem,
pelo menos, às 20h00).

Obrigado pela presença de todos. E reforçando aqui, mais uma vez, o convite aos que não puderam vir. Na próxima, não percam nosso encontro.