O CANTEIRO E A POESIA 3
O nosso terceiro encontro literário (possivelmente o último) ficou marcado pela presença e pela atuação musical dos amigos André Luís e Patrick Fidellis, que juntamente com o amigo Natan, ajudaram a “salvar” a noite.
A falta de estímulo e de pontualidade entre alguns participantes, os quais dessa vez me deixaram na mão, sem qualquer explicação, levaram-me a crer que não adianta lutar contra uma realidade intrínseca do lugar; a de que a valorização da cultura está cada vez mais em baixa.
Contudo, ainda assim fizemos várias leituras interessantes. Lembrando aqui, em especial, a dedicação e o desempenho incondicional do amigo Aguinaldo, Naldim, que sempre esteve comigo, desde o início dessa “empreitada”.
Segue aqui os melhores momentos:
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A partir da esquerda, o amigo Wendel, Patrick Fidellis, André Luís ao violão,
Naldim e o seu garoto. |
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Aqui já dava para perceber que este seria um sarau mais voltado para o lado musical.
O amigo Júnior (Có), na moto da frente, também prestigiou nosso encontro. |
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O amigo Natan, Jornalista formado e cantor nas horas vagas, que iniciou com Legião Urbana.
Esse trio salvou o nosso encontro. |
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André Luís mostra o seu domínio com um violão. O cara toca pra caramba e ainda é modesto. |
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Patrick deu um show à parte com a sua caixa de percussão. |
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Naldim inicia a rodada de leituras recitando um belo soneto, intitulado O barco e o charco. |
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Acompanhado por um fundo musical, a sua interpretação foi maravilhosa. |
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Aqui decidimos cantar Faroeste caboclo, da Legião Urbana. Sentado no banquinho,
o filho de Naldim acompanhou-nos até o final. |
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A falta de entrosamento era nítida, até porque se tratava de uma alternativa, um plano "B". |
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Uma letra bem extensa que foi partilhada a cinco vozes. |
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Em seguida, procurei um material que certamente iria arrancar risos dos presentes. |
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Tratava-se, portanto, de um poema de Jessiê Quirino, Paisagem de interior,
um mote muito divertido por sinal. |
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O amigo Célio, que logo no início do encontro chegou com um "bilhete anônimo",
anunciando que alguém iria cobrir-nos na bala, se prosseguíssemos com as leituras.
Bem original da sua parte. |
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Naldim lendo um poema junino de Amazan, Festas de São João, até para entrarmos de vez no clima. |
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André Luís mostrou o seu lado romântico e poético ao recitar um poema de
Vinícius de Moraes, Soneto de fidelidade. |
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O trio volta a reunir-se e decide tocar mais Legião Urbana. |
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A música contagiava a todos, sem dúvida alguma. Depois Natan viria a cantar uma música em
inglês, Wonder wall, do Grupo Oásis, surpreendendo-nos com o seu "embromeichon" básico. |
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Pedi uma pausa, então, para ler algo de Raul Seixas, um poema intitulado Magia do amor. |
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Registrando aqui as presenças do professor Samuel (encostado na lixeira), o qual
dessa vez ficou de ouvinte, meu amigo Olímpio, Antônio e Flamarion. |
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Uma explicação básica sobre a temática do poema que eu acabara de ler.
A obra de Raul Seixas é infinitamente reflexiva. |
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E assim damos por concluída nossa missão. A continuidade ou não dessa ideia,
infelizmente, não depende só de mim. Mas, quem sabe outras surpresas poderão surgir. |
Agradeço, em especial, ao amigo Wendel, pelas fotografias e por sua paciência para comigo.