segunda-feira, 12 de setembro de 2011

LEVANDO POESIA À APAE

CELEBRAÇÃO ECUMÊNICA, POESIA E PEÇA TEATRAL ANIMARAM O SEGUNDO DIA DA SEMANA DO EXCEPCIONAL DA APAE    http://campinagrande.apaebrasil.org.br/noticia.phtml/39242/CELEBRACAO+ECUMENICA+POESIA+E+PECA+TEATRAL+ANIMARAM+O+SEGUNDO+DIA+DA+SEMANA+DO+EXEPCIONAL+DA+APAE.html

        Levando um pouco de poesia a pessoas muito especiais

      O segundo dia da semana nacional do portador de deficiência foi marcado por uma celebração ecumênica no auditório da APAE pela manhã. O espírita Oscar Lira e o pastor Wellington professaram mensagens de paz, amor e união para alunos, professores e funcionários da APAE de Campina Grande ali presentes. Após a celebração aconteceu uma pausa para um coffee break no refeitório da instituição. Em seguida, o poeta e aluno do curso de Comunicação Social da UEPB, Paulo Albino Vieira (Paulo Seixas) declamou suas poesias para os alunos da APAE-CG.
Paulo é aluno do 3º ano de comunicação social da UEPB, mas foi convidado para trazer poesia às crianças da APAE. Além de aluno é poeta e já participou de eventos com crianças, mas confessou que foi a primeira vez que se fez poeta para crianças portadoras de deficiências. E admitiu que sentiu dificuldades ao preparar sua apresentação por ser um público diferente do que ele já estava acostumado, mas expressou a imensa satisfação em ter participado da comemoração.
Já pela tarde os usuários da APAE assistiram ao espetáculo teatral “A casa de Flor” apresentada pela Estudante do 4° ano do curso de jornalismo da UEPB, Cris Leandro. Cris trabalha há 4 anos com teatro, porém foi a primeira vez que ela fez uma exibição na APAE. “Eles são muito atenciosos e animados, têm mais facilidade de entrar na imaginação deles o que é apresentado por nós atores”, ressaltou Cris Leandro.


QUANDO O BLOGUEIRO É HOMENAGEADO  

           A matéria a seguir foi produzida pelos alunos Thamara Lima, Talita Mineiro e Ramom Smith, da minha turma de Comunicação Social. Trata-se de uma avaliação correspondente à disciplina Técnicas de Entrevista e Reportagem, ministrada pela professora Giseli Sampaio.


LEVANDO A POESIA À COMEMORAÇÃO DA SEMANA NACIONAL DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA 2011
O poeta Paulo Seixas mostrou a importância de incentivar a cultura para as crianças da APAE

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Campina Grande comemorou do dia 22 a 29 de agosto a Semana Nacional do portador de deficiência, com uma programação repleta de novidades.
O tema desse ano é “A pessoa com deficiência quebra a cultura da indiferença. Tenha coragem de ser diferente”, e como todos os anos a comemoração será baseada no tema da campanha nacional do portador de deficiência, que busca sensibilizar a sociedade para o engajamento das pessoas com deficiência na própria sociedade. “É no intuito de divulgar à comunidade que a pessoa com deficiência é capaz de viver em sociedade” diz Conceição Costa do Reino, secretária da APAE - Campina Grande. Bem como, promover a alegria dos alunos e procurar celebrar sua existência.
Foi com a intenção de quebrar os paradigmas que os organizadores do evento convidaram o aluno e poeta Paulo Seixas para levar poesia e literatura para os alunos da APAE.
Paulo é aluno do 3º ano de comunicação social da UEPB e mora na cidade de Campina Grande. Como dito, além de aluno, é poeta e já participou de eventos com crianças em escolas na cidade de Queimadas, onde viveu boa parte de sua vida. Mas confessou que foi a primeira vez que se fez poeta para crianças portadoras de deficiências. “Bom, é a primeira vez que participo de um evento como esse. Como sabem, já participei de alguns eventos em escolas de Queimadas, cidade onde vivi boa parte da minha vida. Dessa vez foi uma experiência diferente, porém válida” disse ele.
Paulo disponibilizou parte de seu tempo e talento para um trabalho voluntário em prol não só do aprendizado pessoal, mas também de disseminar conhecimento e alegria para esses alunos tão especiais. Admitiu ainda que sentiu dificuldade ao preparar sua apresentação por ser um público diferente do que ele já estava acostumado, “Quando participei desses eventos nas escolas de Queimadas, era mais para a criançada da 4° e 5º série, inclusive tive alguma dificuldade em minha apresentação na APAE, me atrapalhei um pouco, justamente pelo público ser diferente do que eu já estava acostumado” ressalta.
Mesmo com todas as dificuldades reconheceu a importância desse incentivo à cultura para essas crianças, e nos expressou a imensa satisfação de ter participado da comemoração. "Trabalhar com criança já exige um tratamento diferenciado, ela por si só necessita dessa atenção, você não pode jogar uma carga de informação pesada para ela, porque ela não vai estar pronta para receber esse excesso de informação, explicações complexas. Mas, quando me convidaram para participar desse evento eu realmente desconhecia com que público estava lidando, e de fato era um público diferenciado, criança portadora de necessidades especiais necessita mais que as outras de uma atenção e um cuidado maior. Levar a poesia para elas demandou algo mais que ler uns versos” acrescentou.
Pequenas atitudes individuais como essa, quando somadas, representam grandes resultados em instituições como a APAE, onde todos podem ser voluntários e, para tanto, não é necessária nenhuma especialidade e, sim, o desejo de ajudar.
Além de fazer a alegria dos alunos com versos e rimas de artistas da nossa região, ensinou como se constrói uma boa poesia. Sua participação foi de grande motivação para todos, e a alegria se fez presente no coração de cada criança ali presente, bem como dos funcionários e colaboradores da instituição que também foram tocados pela poesia.
          Paulo leu alguns versos de sua própria autoria, bem como poemas de Amazan e Manoel Monteiro, que segundo ele são fontes de inspiração para o seu trabalho como poeta. O aluno declarou que tem o dom da rima desde criança e com o passar do tempo e muita leitura conseguiu aperfeiçoar o seu trabalho literário. Perguntamos ao aluno o que seria ser um poeta em sua opinião, e sabe o que ele nos respondeu? Que o poeta é “um ser livre para se inspirar, se expressar e criar sem quaisquer pressões. Talvez por isso eu não queira exercer a profissão de jornalista”.