O ERNESTÃO DE
TODOS NÓS
ESCOLA FRANCISCO
ERNESTO DO RÊGO
- Queimadas PB -
porPaulo
Seixas
QUEIMADAS,
MARÇO/2025
Queimadas
inteira está em festa,
Vem
aí uma grande comemoração.
Um
viva para esse aniversariante
Tão
importante para a população.
Parabéns,
Francisco Ernesto do Rêgo,
Escola
por quem todos têm apego,
Sendo
mais conhecida por Ernestão.
Fundada em 1975 (suas atividades),
Somente em 1977 fora contemplada
Com a aquisição de um novo imóvel
Onde suas aulas seriam ministradas.
Da 5ª a 8ª série, um só turno, matinal.
Esse era o modesto “ensino ginasial”
Da educação pública em Queimadas.
Foi no
antigo Veneziano do Rêgo,
Escola
desativada pela prefeitura,
Que o
Francisco Ernesto deu início,
Realizando
sua estreia, sua abertura.
Onde,
dois anos após, sua sede viria.
Porém,
independente do que adviria,
O Ernestão
já revelava certa postura.
São
50 anos dessa sua concepção,
Iniciando
como escola municipal.
Obra
concebida pelo prefeito Tião,
Que
depois passara a ser estadual.
Em
parte, iniciativa de José Miranda
Que,
à época diretor, viu a demanda
De
acrescentar um segundo grau.
Entretanto, para ser mais honesto,
A vontade de se criar uma escola
Pública e com um “curso ginasial”
Era uma ideia que vinha de outrora.
Há algum tempo sendo amadurecida,
Saulo Ernesto apresentou a iniciativa
E Tião do Rêgo acatou sem demora.
À
época, professor de Matemática,
Saulo
era formado em Engenharia,
Só
queria o melhor pra Queimadas.
E
Tião, enquanto prefeito, entendia
Que o
município estava crescendo.
A
cidade inteira se desenvolvendo,
E
educação de qualidade merecia.
Dentre
as escolas mais tradicionais
Irá
constar sempre a do Ernestão.
Pois,
antes dela ser estadualizada,
Foi ideia
de Saulo e obra de Tião.
Mas,
à medida que a cidade crescia,
Um
educandário bem maior exigia
Oferecendo
o 2º grau para o povão.
Em 1981, estando à frente da diretoria,
Pôde
requerer junto aos governantes,
Proporcionando assim, tal melhoria
Aos estudantes dessa época passada:
O ensino médio pra toda Queimadas;
Um grande avanço, e ele bem sabia.
Esse
é o Ernestão de todo mundo
Que acomoda
a todos com amor,
Jamais
se perdeu em capacidade,
Ensinando
e educando com fervor.
Cinquentando
com cara de vinte,
Que
venham outros 50 seguintes,
Demonstrando
assim, o seu rigor.
Ernestão
que lembra Saulo Ernesto,
Da
escola, foi seu primeiro diretor.
Seguido
logo após por Guia Leite,
Uma
grande honra ter o seu labor.
Depois
veio a Marizabel Toscano,
Lauro
Leite e, no decorrer dos anos,
Outros
puderam mostrar seu valor.
18 anos gerindo a “grande família”.
Antônio Farias, a Ritaci de Barros,
Socorro Miranda e a Dona Emília.
Fábio Melo foi dos mais recentes,
O diretor do Ernestão atualmente
É Mozart Moisés, seguindo a trilha.
Foram
todos excelentes gestores,
Fizeram
suas gestões para valer.
E
agora, com o professor Mozart,
Queimadas
tem muito a agradecer.
Ernestão
de grandes profissionais,
Diretores,
professores e serviçais,
Contribuindo
para a escola crescer.
Lembrando
alguns vice-diretores,
Entre
os quais, docentes até então.
Fizeram
dobradinha com gestores,
Atraindo
mais eficácia ao Ernestão.
Fátima
Silva e Gracilete tão na lista,
Ainda
o professor Cláudio Teodista
E
Graça Elias, somando numa gestão.
Uma homenagem toda especial
Vai para Dona Virgínia Miranda,
Que durante mais de trinta anos
Sem fazer qualquer propaganda
Foi secretária no grande Ernestão.
Hoje falecida, cumpriu sua missão,
E sempre deu conta da demanda.
O mais
longevo entre os diretores.
Agradou
a uns, a outros nem tanto
Com os
seus projetos inovadores.
Fora
apontado até como um louco,
Embora
não ligasse nem um pouco
Com
as opiniões de conservadores.
Foi
Miranda quem introduziu
O
ensino médio no Ernestão.
Criando
outros turnos de aulas,
Lutou
por sua estadualização.
18
anos à frente do educandário,
José
Miranda foi um visionário
Na
arte de promover educação.
Pioneiro na área da informática,
O primeiro a trazer para a escola
Computadores na década de 1990,
A tecnologia avançada de outrora.
Diretor em sua escola e no Ernestão,
Dividia-se no cumprimento da ação,
Propondo o bem estar e a melhora.
A
ele, ainda é creditada a autoria
Dessa
tão maravilhosa sugestão,
De
chamar o Francisco Ernesto
Pelo
singelo nome de Ernestão.
Através
de seus atos inteligentes,
A
escola ascendeu grandemente
Com
muita garra e determinação.
Nunca houve um reconhecimento
Para
suas ações, enquanto diretor.
Responsável
por amplas mudanças,
Significativas
e de grande valor.
À
escola, atribuiu novas funções,
Dando-lhe,
inclusive, outras feições,
E um
aspecto bem mais inovador.
Atualmente e também no passado.
São vários os mestres e educadores,
E que merecem ser homenageados.
Dulce Barbosa é um exemplo, então.
Não foi uma professora do Ernestão,
Mas seu nome é sempre lembrado.
Professores
altamente renomados
Pelo
Ernestão um dia já passaram.
Impossível
lembrar todos os nomes,
Uns
faleceram, outros aposentaram.
Há
uma leva de mestres atualmente,
Profissionais
altamente competentes
E que
nunca, jamais desapontaram.
Os professores da área de exatas,
São
tão bons quanto de humanas.
Docentes
que lecionam com amor,
Pessoas
sensíveis e super bacanas.
Citar
seus nomes não é necessário,
Por
maior que sejam seus salários,
Não soma a força que deles emana.
O Francisco Ernesto é uma escola
Que traz consigo muita tradição.
Dispensando maiores comentários
Quando se trata de sua reputação.
Professores lecionando satisfeitos,
Apresentando resultados perfeitos
E um grande índice de aprovação.
Uma
escola que é transformadora,
Seja
em atitude ou no pensamento.
Que
desperta no aluno senso crítico,
Trabalhando
isso a todo o momento.
Onde
professor é psicólogo e amigo,
Além
do ensino, oferta colo e abrigo,
Método
que gera mais engajamento.
Praticamente todas as famílias
De
Queimadas e até adjacências,
Já tiveram
um aluno matriculado
Estudando
em suas dependências.
Escola
que nasceu para ser grande
E que,
cada vez mais se expande,
Demonstrando
sua competência.
Muitos alunos por ela já passaram,
Colaram grau e seguiram carreira.
Centenas no passado se formaram,
Outros desistiram, dando bobeira.
Estudou no Ernestão, fica especial,
Pois a escola sempre eleva o moral,
Cria no aluno uma mente ordeira.
Passou
por uma grande reforma
Nos
seus 25 anos, beirando 2000.
Dentre
os patrimônios da cidade,
É o
que apresenta completo perfil.
Entre
as melhores escolas do Estado,
É um
educandário compromissado
Com a
educação infantojuvenil.
A
maior escola pública do Estado.
O
maior estabelecimento de ensino
Em
número de alunos matriculados.
E,
para tanto, tornou-se necessário
Criar
outros anexos ao educandário,
Funcionando
em lugares afastados.
Além da sede, a escola funcionava
Em pontos diferentes de Queimadas.
O prédio do antigo colégio Dinâmico
Teve as suas dependências alugadas.
Também no Ligeiro, o Ernestão atuou.
Por esse motivo, nenhum aluno ficou
Com turmas ou aulas desamparadas.
E
agora, nessa sua última reforma,
Construção
nova, melhor dizendo,
O
Ernestão ficou lindo, magnífico,
Outras
possibilidades oferecendo.
A
escola diminuiu em quantidade,
Entretanto,
superou em qualidade;
É a 15ª gerência de ensino rendendo.
Em 2019,
ao construírem o novo prédio,
Encolheram
em boa parte seu tamanho.
Ao buscar investir mais no
aprendizado,
Veio
o esperado, porém nada estranho.
A
escola, que já foi a maior da Paraíba,
Em
alunos registrados, ficou reduzida;
Contudo,
menos perdas e mais ganhos.
Em 2020, o modelo de ensino integral
Veio para decompor a rotina escolar.
Uma iniciativa do governo federal,
Modificando na maneira de ensinar.
A Educação, ampliada, vem primeiro,
Com alunos estudando o dia inteiro.
E à noite, continua o ensino regular.
Juntamente
com o ensino da EJA,
A
Educação de Jovens e Adultos.
Programa
que só funciona à noite,
Sem
correria ou qualquer tumulto.
Fornecendo
aos alunos a instrução,
Conhecimento
reduzido ou noção,
Mas um
saber que não fica oculto.
Fazendo
do Ernestão um exemplo
Para
que outras escolas seguintes
Avancem
por esse mesmo patamar,
Trazendo
uma educação de requinte.
Há
cinquenta anos fazendo história,
O
Francisco Ernesto já canta vitória;
No ensino
é um bom contribuinte.
Frisando que a escola hoje acomoda
Em período integral seus estudantes.
Durante o dia, dando-lhes todo apoio
Ainda mais necessário do que antes.
São três refeições diárias, a se saber.
Alunos, com incentivo em aprender,
Na sala de aula ficam mais atuantes.
A
parte emocional bem trabalhada,
Aos
seus alunos não falta atenção.
Apoio
e incentivo de profissionais,
Dos
docentes e também da direção.
O
aluno sente-se em casa, e de fato,
Recebe
todo carinho e um fino trato;
Essa
é a nova política do Ernestão.
Salve
o Ernestão dos antigos bailes,
Festas
promovidas pelos estudantes.
Dos
jogos, gincanas e peças teatrais,
De
uma diretoria sempre tão atuante.
Uma
escola que investe em esportes,
Que
aos alunos procura dar suporte,
Tornando
o aprendizado gratificante.
O “modus operandi” do Ernestão,
Seja no passado como no presente,
Sempre foi o de fornecer a prática;
Hoje, mais que antes, não é diferente.
É uma maneira de trabalhar o aluno,
Indicando-lhe caminhos, um rumo,
Algo seguro para seguir em frente.
Laboratórios
de Matemática, de artes,
Cursos
técnicos que a escola oferece,
Projetos
de robótica, aulas de música,
Até
jiu-jitsu, onde o esporte prevalece.
Outros
eventos também são realizados,
A
exemplo do que ocorreu ano passado,
Evento
antirracista chamado "Afrotec".
Eis o
grande diferencial da escola:
Investir
nas aptidões individuais.
Descobrir
no aluno sua habilidade,
Algo
que ele domina e aspira mais.
Portanto,
são necessários docentes
Com um olhar crítico e competente,
Estimulando
o aluno nesses ideais.
Para isso, todo projeto é bem vindo,
A docência abraça e investe a fundo.
Mobilizando toda a escola e alunos,
O engajamento é intenso e profundo.
Uma escola atual, voltada pro futuro,
Vencendo limites, barreiras e muros;
Os obstáculos que movem o mundo.
Dentre
alguns projetos pedagógicos,
Destaca-se
aqui um dos mais recentes.
Um
livro organizado por professores,
Dois educadores
pra lá de excelentes.
José
Halmério, Rita Mércia Feliciano,
Que
batalharam por quase um ano
Para
esse projeto seguir em frente.
Contos e Encantos em Prosa e poesia
É uma
obra única, fruto do Ernestão.
Escrito
por alunos e alguns docentes,
Todos
ilustrando a sua contribuição.
Um livro feito por uma classe inteira,
Mereceu um lançamento de primeira,
O
reconhecimento dessa publicação.
Valeu pelo empenho dos discentes,
Que viraram escritores e até poetas.
O desempenho de todos foi notável
E suas participações foram repletas.
As
colaborações foram bem sensatas,
Exemplo disso, a professora Renata,
Que deu uma assistência completa.
Que
venham mais projetos parecidos,
No
formato de livro ou até de cordel.
E que
as ideias, há tempos guardadas,
Possam
decorrer todas para o papel.
Que
as Feiras de Ciências do passado
Virem
um acordo depressa assinalado;
Todos
os anos, um compromisso fiel.
Uma
mostra pedagógica, inclusive,
Ficou
para sempre na lembrança.
Envolvendo
professores e alunos,
Jovens, adultos, até mesmo crianças.
Evento
que entrou para a história,
Faz
parte das melhores memórias
Duma escola sempre na liderança.
Grande pelo número de projetos,
Teve envolvimento e participação.
O engajamento total dos discentes,
Também do público, em visitação.
Uma Feira de Ciências grandiosa,
Com uma decorrência maravilhosa,
Em 2002, já na sua primeira edição.
Dos
projetos, Mecânica
na Educação,
O
mais chamativo e que foi orientado
Por
um professor à época, Wergiton,
Que
além de docente, fora delegado.
Alguns
carros ficaram em exposição,
Onde
o professor oferecia explicação
Sobre
funcionamento a interessados.
Mas
foram as festas mais marcantes,
Presentes
no calendário do Ernestão,
Que
fizeram história lá no passado,
Gerando
na escola bastante agitação.
O Forrozão do
Ernestão, por exemplo,
José
Miranda quem criou esse evento,
Em
outros lugares, ganhou proporção.
As lembranças dos desfiles cívicos
Da época em que eram obrigatórios
(Mas não pela obrigatoriedade em si,
Algo que se mostra até contraditório),
Ainda repercutem em várias pessoas.
Resquícios de uma época muito boa,
De um passado recente e tão notório.
Onde
a banda marcial do Ernestão,
Dentre
todas, era a mais imponente,
Arrastando
suas centenas de alunos
Nas
ruas duma Queimadas diferente.
A banda,
já reduzida, virou fanfarra,
Desfiles
transformaram-se em farras;
Novos
tempos que ditam atualmente.
No
entanto, não se encerra tão fácil
Uma
história e uma longa tradição.
A
banda marcial volta agora a existir
Segundo
as informações da direção.
Os
desfiles, o festejo se reinventa,
O 7
de Setembro ainda se sustenta
Naquilo
que depender do Ernestão.
São as escolas se transformando,
Adaptando-se
aos novos tempos.
Rendendo-se
às novas tecnologias,
Mudando
todo seu funcionamento.
Com
leis a garantir-lhes proteção,
Ficou
mais exigente a nova geração,
Tendo
dos direitos, conhecimento.
“Entre
as escolas, a mais democrática,
Sempre
acolhe a todos, sem distinção.
Está acima
de qualquer preconceito
Ou qualquer
forma de discriminação.
Transmitindo
cultura e conhecimento
Ela promove
o desenvolvimento
Para
todo o município e região”.
Que nele
leciona e onde já estudou.
De
onde traz inúmeras recordações,
Da
vida acadêmica, de como iniciou.
Uma época
distante, fluía mais lenta,
Era o
comecinho da década de 1980,
Quando
sonhara um dia ser professor.
Inclusive,
a ideia básica destes versos
É de uma
obra sua, em andamento.
O Ernestão
de Todos Nós, cujo título
Faz
parte de um livro em acabamento.
Uma
proposta mais consistente e fiel,
Uma futura obra do professor Quiel
Que, no
futuro, terá seu lançamento.
Saudamos
por tudo isso, o Ernestão,
Uma
escola que é de vital importância
Para
Queimadas e todo o município,
Surtindo
em alguém uma lembrança.
Parabéns
pelos seus cinquenta anos,
Que Deus
a conduza em seus planos,
Trazendo
a educação em sua liderança.
Leiam o livreto na íntegra, acessando o link abaixo:
https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-poesias/8306526
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