quinta-feira, 5 de abril de 2012

QUEIMADAS, ELEIÇÕES 2012 - DA FILIAÇÃO À CONVENÇÃO



                       
Queimadas, março/2012.

Este ano profético, 2012,
Tem surpresa reservada,
E nem será preciso ir longe
Para perceber tal “zoada”.
A política já está fervendo
Tem pretendente aparecendo
De todo canto de Queimadas.

A busca previsível por voto
Intensificou-se desde janeiro,
Chegando a ser deprimente,
Em grande parte, um desespero.
Tem indivíduo ficando rouco
Prometendo de tudo um pouco
E esbanjando muito dinheiro.

Tem gente apostando alto
Empenhando tudo que tem,
Na pré-campanha fica surdo
Não ouve conselho de ninguém.
Mas um dia haverá de ouvir
Quando o resultado, enfim, sair
No pleito de outubro que vem.

Eleição aqui em Queimadas
Há muito virou “investimento”,
É uma garantia de emprego
Com um excelente rendimento.
São quatro anos de “fartura”
Vivendo à sombra da prefeitura,
Sem qualquer aborrecimento.

Em particular, aquele vereador
Que se esconde atrás do mandato
Não fazendo nada pelo eleitor,
Sequer um “projetinho ingrato”.
Mas nem sempre ele foi ruim
A posição que o tornou assim,
Subindo-lhe à cabeça, de fato.

E nem poderia ser diferente
Vendo as coisas como estão,
Nada muda simplesmente
Repetindo-se a cada eleição.
Gente querendo se “arranjar”
Se dar bem e se aproveitar
À custa de toda população.

Alguns futuros candidatos
Não medem nenhum esforço,
Enxergam a campanha no papo -
Dentro do seu próprio bolso.
Uma atitude um tanto suspeita
De gente que se aproveita
De quem vive no sufoco.

Isso é uma questão cultural
Muito difícil de ser mudada,
Pois onde não entra o “Real”
A coisa fica meio complicada.
Exceção na política é somente
De uma minoria consciente
Que ainda crê numa virada.

Porém, o eleitor queimadense
Atualmente tem outra visão,
Ficou bem mais experiente
E agora vota com a razão.
Mas nunca vai se fazer de tal,
Quem vier lhe oferecer “Real”
Será recebido com atenção.

Com atenção ao “perseguido”
Que ali está sendo ofertado,
O qual será logo recolhido
E acrescido de um obrigado.
Não precisando se comprometer,
Pois o voto ninguém irá ver;
Este é um segredo de Estado!

Quando o pobre fica doente
E procura por um hospital,
É tratado como indigente -
Um atendimento sempre igual.
Nessas horas deveria lembrar
Quanto “recebeu” para votar
Naquele seu fulano de tal.

Aquele político “Silvio Santos”
Que distribuiu muito dinheiro,
Elegeu-se e só irá ressarcir
Durante quatro anos inteiros
Toda a grana que “investiu”,
Mandando pra p... que o pariu
Quem souber de seu paradeiro.

Tem muito eleitor que se “vende”
A necessidade nos faz perceber,
Mas no fundo ele só pretende
Unir a fome e a vontade de comer.
Vende o voto a um, a dois, a cem
E acaba votando em outro alguém;
É o que todos deveriam fazer!

O eleitorado faz a diferença
Seu pensamento é importante,
Sabe que não há mais coerência
Na política como era antes.
E agora faz do voto um protesto
Tendo em mente seu manifesto
Na escolha dos representantes.

“Voto de cabresto” tá diferente
O eleitor exige agora “alforria”,
Até aquele mais dependente
Segue a sua própria ideologia.
E pra ficar bem melhor na fita
Está dizendo NÃO aos “parasitas”
Quando finalmente, vota no dia.

E aproveitando aqui o ensejo
Esta ressalva vem acrescentar,
Visto que há em muitos o desejo
E o propósito de se candidatar.
Todavia, irão fazê-lo por etapa
Sem pretender dar a cara à tapa
Ou simplesmente se “misturar”.

Farão valer-se de princípios    
Não revelando envolvimento,
Com falcatruas ou artifícios
Que os levem a julgamento.                
Mostrarão um pensamento novo
Aquilo que é ideal para o povo
Segundo seus conhecimentos.

Embora depois de eleitos
Voltem atrás em suas atitudes,
Pois não há político perfeito
E o eleitor jamais se ilude.
Para toda escolha, toda opção
Aplica-se o critério da razão,
A menos que o coração mude.

Tem pré-candidato oportunista
Que sequer conhece o que é certo,
Mergulha de cara na política
Pensando que o céu é perto.
Não tem conhecimento de nada
Insiste em lutar por Queimadas,
Razão para se achar esperto.

É preciso ter competência
Para poder ir mais além,
E um pouco de inteligência
Nunca fez mal a ninguém.
Ao garantir vaga no Legislativo,
Ter conhecimento será preciso
Ou da burrice tornar-se-à refém.

O perfil de qualquer candidato
Vai de acordo com sua conduta,
Aquele que é competente de fato
Traz consigo uma vida de luta.
Mas, às vezes, a aparência engana
Leva o eleitor a votar num sacana,
Um tremendo de um filha da p...

É reservado a todo cidadão
O direito de poder disputar,
E sempre a cada nova eleição
Muitos resolvem participar.
Aparece de tudo nessa ocasião,
Da melhor promessa à tapeação;
“Paraquedistas” têm pra contar...

Pois então, que a escolha se faça
E que surjam muitas propostas.
Seja o voto concedido de “graça”
Ou “ofertado” no que alguém gosta,
Não importa. Consciência é individual!
E o povo queimadense como tal
Em um novo tempo agora aposta.

Sonhar não custa (quase) nada
Ouçam oportunistas de plantão:
Ao verem suas ideias fracassadas
Não vão sofrer com a decepção.
E saibam que aqui em Queimadas
A população vai estar preparada,
Abrindo os olhos nesta eleição. 


Entre em contato comigo - e-mail: pauloseixas2012@gmail.com 
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2 comentários:

  1. Gostei do que vi aqui!
    A um tempo vc havia publicado em meu Blog, Paulo!
    Gostei de suas idéias, mesmo ultimamente usando pouco meu blog, vou passar aqui mais vezes!

    Muita luz

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  2. valeu paulo,ficou beleza.13.123,quem sabe essa pode ser sua vez. DUDU.ACE

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