CAPÍTULO 8
MANIA DE LISTAS
Uma “atividade” possivelmente ligada ao meu problema de TOC (assim
imagino), algo que
procuro encarar como um hábito incorrigível da minha parte, uma pequena “obsessão”.
Certamente pelo simples fato de eu querer, a todo instante, criar novas
relações de nomes sobre coisas indeterminadas.
Entretanto,
não considero esse “contratempo” tão prejudicial assim à minha saúde mental/intelectual,
muito pelo contrário (é até uma terapia). Por sinal,
o meu livro sobre Acrósticos (ainda em processo de avaliação) foi totalmente
baseado a partir de uma enorme lista, numa relação final de nomes criteriosamente
selecionados, bem distintos e bastante variados.
E
a propósito, este meu trabalho mais recente, incluindo não apenas este capítulo
8, mas como um todo, é apenas um pretexto para a elaboração de mais uma grande lista,
uma lista das inúmeras listas (destacando as mais “importantes”) que eu fizera
ao longo dessa minha inÚTIL existência, algo que resultou, em boa parte,
no conteúdo das memórias aqui reunidas.
Lembro-me
até que, em 1993, ao completar 20 anos de idade, através de uma grande lista de
dados por mim levantada (o que me forneceu maior segurança), fiz, então, uma “pesquisa”,
uma soma detalhada dos anos (20), meses (240), semanas (algo em torno de 960),
dias, horas, minutos e até dos segundos de vida que eu completara até aquele
momento. Uma soma incrivelmente absurda. Tudo a partir do instante em que eu nasci,
acrescen-tando e respeitando cada segundo dos anos bissextos, suas frações e as
mínimas diferenças (e ainda me considero péssimo em Matemática). Só não lembro qual foi o resultado final e nem o
que aconteceu com ele depois.
Na
verdade, qualquer coisa em minhas mãos, até hoje, ainda vira motivo para
organizar uma lista. Seja para ser utilizada como arquivo, como fonte, guia, ou
até mesmo para facilitar em brincadeiras do tipo “adedanha”, com nomes de
cidades, pessoas, frutas, animais... Eu só não gosto é de fazer lista de
mercado, por nunca ser algo definitivo. É um saco!
A
seguir, as minhas listas mais “célebres”. Ou melhor, as mais “significativas” (ao
menos para mim, diga-se de passagem), e com algum objetivo específico/prático.
LISTA DE DITADOS POPULARES
Em
outras palavras, trata-se de uma vasta coleção de provérbios, ditados
populares, pensamentos, máximas e frases de pára-choque de caminhões, algo em
torno de 3.000 frases. Encontra-se disposta em um “maço” de algumas dezenas de
folhas grampeadas, tudo escrito à mão, e que eu conservo há muitos e muitos anos
guardada. Uma enorme fonte de conhecimento que, vez ou outra, estou sempre
consultando.
Às
vezes, torna-se necessário encerrar um raciocínio mostrando um breve entendimento
do mesmo - um aforismo - revelando uma moral quase sempre encontrada nessas
frases prontas.
Exemplos
específicos de:
Provérbio: “Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha” (provérbio árabe).
Provérbio: “Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai à montanha” (provérbio árabe).
Ditado popular: Água mole em pedra dura tanto bate até que
fura.
Pensamento: “O ódio não é o real, é a ausência do amor”
(Raul Seixas, *1945 – 1989+).
Máxima: Dinheiro chama dinheiro.
Frase de para-choque de caminhão: No decote do horizonte vejo o seio da
saudade. Entre outros.
“CORRIGINDO”
ALGUNS VELHOS DITADOS:
- Quem ri por último...
é retardado.
- Os últimos serão...
os desclassificados.
- Quem cedo madruga...
fica com sono o dia inteiro.
- Pau que nasce
torno... urina no chão.
- É dando que se...
engravida. - rsrsrsrsrs...
continua...
Paulo você é mesmo um "ARTISTA"! Agora queria saber o resultado final dos seus cálculos, qual parâmetro você utilizou para chegar ao resultado.
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