MEMÓRIAS
IMEMORÁVEIS
DE CERTO FUNCIONÁRIO
(ENTREGADOR)
DA
ÁGUA PURA
A SUCURSAL DO INFERNO
PARTE VI
NEGÓCIO FRUSTRADO
A cada dia que
passa
Mais eu sinto
vergonha,
De trabalhar nessa
desgraça,
Conviver com esses
“pamonhas”,
E que ainda acharam
graça
Do indivíduo preso
na praça
Vendendo a sua
maconha.
Entregador
da Água Pura
Que foi
preso à luz do dia,
Após
cometer a loucura
De
descer a escadaria,
Do
morro lá do Chapéu,
Portando
um “coquetel”
Que
algum lucro lhe daria.
A PM fez que não
viu,
Deu as costas, foi
embora.
Porém a Polícia
Civil
“Grampeou” na mesma
hora.
E levou o nosso
amigo
Pra um determinado
abrigo
Onde está até
agora.
O
desespero é profundo
Para
qualquer entregador,
Fazendo
um serviço “imundo”
Por tão
pequeno valor.
Como
diz aquele ditado:
Nem
sovaco de aleijado
Consegue
ser tão sofredor.
E agora, o que
fazer?
Nenhum erro se
justifica,
Não vamos, agora,
defender
Ou apoiar quem só
critica.
Se há algum
responsável,
Seria o patrão
miserável
Com esse salário de
“titica”.
Mas,
vacilou aqui tem perdão,
Na Água
Pura é sempre assim,
Lugar
onde emprega ladrão
E que é
descoberto no fim,
Mostrando
para a sociedade
Que a
verdadeira capacidade
Do
empregador é comer capim.
RIO, 14/AGOSTO/2006
Continua...
Muita doidera, kkkkkkk...
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