domingo, 30 de outubro de 2011

MINHAS MEMÓRIAS - CAP. 4 (7)

                        CAPÍTULO 4 
  IDEIAS, INICIATIVAS E INVENÇÕES 
                                   FINAL  
                Projetos Futuros (DEVANEIOS)
                                                                                                  
 Dentre os meus mais incríveis planos para um futuro próximo, destaca-se, com certeza, o projeto que desenvolvi acerca de um “roteiro de imagens” - um storyboard diferente, ousado e sem limites - (a minha visão leiga e puramente ingênua em razão da sétima arte), um sonho cinematográfico/literário sobre a vida e a obra de Raul Seixas.
          São rabiscos em forma de desenhos (meu ponto fraco) que poderão, em breve, dar origem a um roteiro escrito, algo que inclusive, já tenho pronto em alguns esboços. Uma pequena fonte “Raulseixística” por mim mesmo pesquisada especialmente para a realização de um longa-metragem (um tanto viável, porém, se eu acertasse na mega-sena) baseado na biografia de Raulzito e, principalmente, focado em sua vida artística. Qualquer coisa parecida, talvez, com o filme de Zezé di Camargo e Luciano. Antes de ser criticado, vale a pena dar uma conferida.
Seguindo essa linha de raciocínio e de sonhos praticamente impossíveis, eu destacaria também um monumental balneário – um parque temático – o qual seria construído nas imediações do lajedo da Pedra do Touro, a maior e mais bonita pedra de Queimadas. Tendo ainda como sua principal atração um super-tobogã, que por sua vez seria construído na frente do enorme “paredão” de pedra, desembocando em piscinas ou fontes planejadas no sopé da montanha. Com acesso direto por meio de uma escadaria paralela, esse escorregador gigante seria visto por todos que passassem pela BR-104. Mais um devaneio que fica apenas no ar, mas desta vez por escrito, para que nem eu mesmo me esqueça no futuro.
Sem falar, entretanto, no meu hiper-mega-sonho irrealizável a respeito da construção de um castelo rústico, para fins turísticos. Uma obra faraônica, talvez, a qual seria erguida ao lado da Pedra do Bico, outro monumento  natural encravado  no coração de Queimadas. Não é à toa que este lugar seja conhecido por todos como a “Cidade das Pedras”.
Para esta obra, enfim, não faltaria a matéria-prima necessária à sua estrutura: pedras.
Pensando, agora, com mais possibilidades em nível de Queimadas (o que, há bem pouco tempo, eu caracterizaria como um “pensamento de baixo nível”), acredito que muita coisa boa poderia ser feita em termos de melhorias para esta cidade, especialmente no que se refere à questão cultural. Este lugar sequer se dispõe (entre outras coisas), de um espaço adequado onde se possa trabalhar com a arte, de uma forma geral. Tampouco de uma área destinada, pelo menos, à exposição de artesanatos, algo que muito me atrai.
Com a cidade em via de crescimento, eis que surge a necessidade de implantar tais ideias, e para isso só é preciso um olhar mais atento das autoridades legislativas e do poder executivo. São projetos que custariam muito pouco ou quase nada aos cofres públicos, mas que beneficiariam por demais o povo queimadense. Faz-se necessário, portanto, um exame de consciência de toda parte administrativa.
Por outro lado, sem esquecer da parte social, vários outros aspectos relacionados à infraestrutura do lugar podem, desde já, ser observados. Queimadas, eu diria, é uma cidade onde o que prevalece mesmo é a fartura, ou seja, “farta” de tudo um pouco. Atenção prefeito ou iniciativa privada, para este projeto interessante e um tanto viável: a implantação de um centro de reciclagem com maquinário moderno, um empreendimento que poderia gerar vários empregos diretos e indiretos.
Ou talvez, quem sabe até pudesse surgir uma espécie de cooperativa, financiada pela prefeitura e organizada exclusivamente por catadores de papelão, garrafas, metais valiosos, etc., todos cadastrados e com os seus direitos respeitados de acordo com a lei. Além de uma alternativa de trabalho, também uma atitude inteligente em benefício do meio ambiente.
         Por fim, outra ideia que poderia muito bem ser colocada em prática, seria a instalação de uma feira de trocas, nos moldes da atual feira de “bagulhos” do bairro da Prata, em Campina Grande. Organizada pela secretaria de cultura do município, ela poderia ser realizada no local denominado por todos de Antiga Socal, aos sábados, aproveitando assim o movimento da já tradicional feira da rua César Maia, a “Rua do Mercado”.
Pior do que ter um sonho e nunca poder realizá-lo é não ter sequer a capacidade de concebê-lo. Assim como também acredito que é melhor ter um desejo sem posse do que a posse sem um desejo. Sonhar ainda não custa nada, desde que se mantenha os pés bem firmes no chão. Como dizia Raul Seixas: “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade”.

Meu cordel mais atual                       Um cordel homenageando Raul

2 comentários:

  1. Meu amigo Paulo, sem bajulismo pq não sou dado a isso, nem preciso disso, vc é uma mente brilhante. Ainda não aproveitada em nossa cidade. Mas há esperanças!

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  2. todas essas ideias expostas aqui, eu as acho maravilhosas.
    pra tudo tem um jeito.
    parcerias para por em prática tais invenções seria fundamental.

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