domingo, 18 de dezembro de 2011

MITO SOBRE UM LITERATO

Caro amigo internauta,

         Antes de colocar a postagem a seguir, gostaria de lembrar que o Blog Literário - e interdisciplinar - Paulo Seixas (agora com uma pequena alteração em seu título) completa hoje, dia 18 de dezembro de 2011, 1 ano de existência. Um trabalho que oferece desde a informação, passando pelo conhecimento, até a diversão.
         Com mais de 6.000 acessos e com um total de 53 seguidores, foram catalogadas até agora exatas 48 postagens, o que dá uma média aproximada de um post por semana, proposta desde então almejada no início da apresentação.
         O Blog Literário tem por característica, desde sua estreia, não rebater comentários. Ou seja, não comentar o que fora comentado, em qualquer postagem. Uma regra que continua sendo mantida. Mas isso não significa dizer que as opiniões dos leitores e seguidores sejam ignoradas, muito pelo contrário.
         O prazer de todo blogueiro, além de ver o seu material exposto, é ver também seus posts sendo comentados, elogiados e por que não criticados, mas desde que sejam analisados e devidamente avaliados e, de preferência, por mais de um visitante.
         Enfim, a ideia de uma ferramenta onde eu pudesse expor meus trabalhos, revelando a um público distinto algumas das minhas “criações literárias”, floresceu e deu frutos. Graças também a outras redes sociais, como Orkut e o Facebook. No mais, vida longa ao Blog Literário - e interdisciplinar - Paulo Seixas!


RUI BARBOSA E O LADRÃO

            Conta-se que Rui Barbosa, “O Águia de Haya”, ao chegar em sua casa, ouviu um barulho esquisito vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou que havia um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o tentando pular o muro com seus amados patos. Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe:
 - Ô bucéfalo anácrono, não o interpelo pelo valor intrínseco dos emplumados bípedes palmíferes, e sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha residência, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por mera necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica no alto de tua sinagoga, o farei com tal ímpeto que reduzir-te-á à quinquagésima potência que o vulgo denomina insignificantes partículas atômicas.
 E o ladrão, confuso, pergunta:
 - Seu Dotô, afinal eu levo ou deixo os patos?

Rui Barbosa também diria assim:


Um comentário:

  1. Isso é o que pode chamar de prolixidade...rsrsrs.... belo texto!!
    Clebson Morais

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