CAPÍTULO 7
TUDO POR RAUL – MEU 1º DISCO E TUDO O QUE JÁ FIZ ATÉ ENTÃO EM NOME DE RAUL SEIXAS – PARTE III
O Maior “Mico” Que Já Paguei em Nome de Raul Seixas
O Maior “Mico” Que Já Paguei em Nome de Raul Seixas
Recentemente
eu estava em um ônibus, a caminho da universidade, quando de repente alguém se
virou na cadeira ao lado (provavelmente por ter-me visto com uma camiseta de
Raul que, aliás, é o meu uniforme diário) e me perguntou se fui assistir à
comemoração, um show gratuito que fizeram em homenagem aos vinte anos da morte
de Raul Seixas, realizado na Praça Clementino Procópio, no Centro de Campina
Grande. Melhor que eu não tivesse ouvido nada naquele momento.
Com
a mesma sinceridade e honestidade de sempre (no entanto, demonstrando certo
sarcasmo), afirmei que sim, que compareci ao evento já no finalzinho. E ainda disse
mais: aqueles caras lá não tocavam absolutamente nada, preferia mil vezes ter
ficado em casa ouvindo os meus CD’s.
Esse
camarada levantou-se com a namorada, já se dirigindo para a porta de saída
quando me disse: “Foi muito bom saber disso, pois eu era um daqueles ‘caras’
que estavam lá tocando...”.
Putz! Depois dessa “saia
justa” (expressão que caberia melhor numa banda de “forró de plástico”), dessa
situação embaraçosa, fiquei simplesmente sem ter onde me recolher naquele
momento. Talvez, quem sabe, à minha própria insignificância.
O fato é que, durante certo
tempo, fiquei sem frequentar aquele ônibus, com receio de me deparar novamente com
o rapaz, uma vez que eu não iria saber como me colocar frente a frente com ele.
Ideologicamente
eu poderia resumir as consequências deste episódio da seguinte forma: “Não é qualquer um que pode dizer a qualquer outro qualquer coisa em
qualquer lugar e em qualquer circunstância”.
Que micão! rsrsrsrs
ResponderExcluir