Este soneto sintetiza, de forma um tanto vulgar, uma das minhas maiores frustrações e decepções amorosas de todos os tempos. Na verdade, um resumo do que representou para mim a minha última paixão correspondida, a qual me torturou bastante após o término da relação, há pouco mais de um ano atrás.
Que eu lembre ou que eu saiba, nunca fui tão humilhado, tão menosprezado e tampouco diminuído assim, desta maneira tão mesquinha, no amor que sentia por uma mulher, situação esta que me fez sofrer bastante, mudar alguns de meus hábitos e por pouco, não me fazendo cair em depressão.
No entanto, isso é algo que faço questão de "comemorar" e compartilhar com todos através de publicações como esta, onde exponho toda a lama na qual eu mergulhei. Confiram!
Que eu lembre ou que eu saiba, nunca fui tão humilhado, tão menosprezado e tampouco diminuído assim, desta maneira tão mesquinha, no amor que sentia por uma mulher, situação esta que me fez sofrer bastante, mudar alguns de meus hábitos e por pouco, não me fazendo cair em depressão.
No entanto, isso é algo que faço questão de "comemorar" e compartilhar com todos através de publicações como esta, onde exponho toda a lama na qual eu mergulhei. Confiram!
SONETO DE UM AMOR
ILUDIDO
Há um ano aquela maldita me
abandonou.
Às
vezes (é sério), nem eu mesmo acredito.
Deixei-me
levar por um amor tão bonito
E
novamente, o coração me decepcionou.
Apenas mais uma paixão que não vingou
Por
uma infeliz que só visava o dinheiro.
Eu
ali, alimentando um amor verdadeiro
Que
não encontrando bases, desmoronou.
Eu amava uma grandessíssima vigarista,
Na
arte de fingir, era uma boa artista,
E
assim, durante meses ela me enganou.
Mas, enfim, consegui me libertar do pior.
Diz
o ditado: quem ri por último, ri melhor.
Daquela
desgraçada nada de bom restou.
Paulo Seixas, 2017
A mágoa aqui é algo bastante notável
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