quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ACRÓSTICOS DIVERSOS - 2ª PARTE - SEQUÊNCIA VIII

ACRÓSTICOS
DIVERSOS

2ª PARTE - SEQUÊNCIA VIII


111º ACRÓSTICO – 15/02/2002
Indiscrição é o seu meio de vida,
Nada escapa ao seu olhar atento.
Guarda consigo uma frustração antiga
Revelada somente há pouco tempo;
Incapaz de amar, recorre à briga,
Doença sem cura até o momento.

“Desgraçado é o coitado que não tem amigo, porque é metido ou mesquinho."
(GABRIEL, O PENSADOR)
112º ACRÓSTICO – 25/02/2002
Guarde estas palavras em um local seguro,
Algum lugar no qual ninguém possa encontrar.
Basta esquecê-las em qualquer cômodo escuro,
Rapidinho e nem mesmo você vai se lembrar.
Imagine daqui alguns anos, bem no futuro,
Em um dia que tiveres por algo a procurar;
Lá estará este poema, um verdadeiro furo,
Lembrarás, então, num tempo ainda tão puro,
Aquele amigo com quem gostavas de brincar.

“Tristeza não tem fim, felicidade sim."
                                                  (TOM JOBIM)
 
113º ACRÓSTICO – 05/03/2002
“Linda... ela é realmente muito linda!
 Estou amando loucamente essa mulher.
 Tenho certeza deste amor e digo ainda:
  Intrigas à parte, que belo romance ele é!
 Cada vez mais eu penso em casamento,
  Isso sim, é demonstrar um sentimento;
 Algo me diz que é o destino quem quer!”
    
  Palavras e pensamentos de um amigo transformados em Acróstico.

114º ACRÓSTICO – 11/03/2002
Ligarei para ti só quando for necessário.
Antes, no entanto, resolvi te ver outra vez.
Um instante ao teu lado e esqueço até horário,
Remédio imediato para alguém tão solitário;
Agora não fugirás de mim como já o fez!

Contrariando tudo que dissera antes, talvez tivesse sido melhor se eu nunca, jamais tivesse conhecido alguém assim.

115º ACRÓSTICO – 23/03/2002
“Completamente apaixonado, acabei vencido,
 Rendi-me aos encantos dessa linda mulher.
  Invadi a sua vida sem passar despercebido
 Serei obrigado agora a fazer o que ela quer.
 Tudo não passou de um “mal-entendido”
  Imaginava apenas um “casinho” qualquer.
 A princípio, era um romance bem divertido,
 Não demorou muito para ficar comprometido;
 Estou de mãos atadas, seja o que ela quiser!”

Feito sob encomenda, com o objetivo de impressionar a garota de um amigo (a explanação da ideia ficou por sua conta e risco). Resultado positivo!

116º ACRÓSTICO – 05/06/2002
Somente por amor
A gente põe a mão
No fogo da paixão,
Deixa se queimar,
Resolve se entregar,
Amenizando a dor.

Um caso não muito raro de “oportunismo” no que se refere ao texto acima mencionado.

117º ACRÓSTICO – 02/07/2002
Esse teu jeito ágil e espontâneo de ser
Levou-me, enfim, a compor um poema.
Outro mais simples não podia parecer,
Insisti, porquanto, em abordar este tema:
SINTA NO AR A ALEGRIA DE VIVER
Acredite; isso ainda pode valer a pena!

“Eu tô fazendo o meu caminho
Não peço que me sigam,
 Cada um faz o que pode
    Os homens passam e as músicas ficam." 
                                                (RAUL SEIXAS)
 
118º ACRÓSTICO – 16/07/2002
Mineirinha da terra do pão de queijo
Agradeço-te por mais esta cortesia.
Reconheço que mereces um big beijo;
Com certeza, hei de dar-te algum dia!
Impressionante mesmo essa tua alegria,
Levada ao extremo, eu assim a vejo.
Elemento básico dessa tua simpatia,
Nada melhor para gerar uma poesia;
Este sim, seria o meu maior desejo...

  “O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe."
                                                                         (LEGIÃO URBANA)

119º ACRÓSTICO – 30/07/2002
Gasto todo o meu tempo, se preciso,
Imaginando alguma forma de te ver.
Sou apaixonado por esse teu sorriso
E espero revê-lo novamente na TV.
Lembre-se: diante desse quadro indeciso,
Longe de ti, aguardarei qualquer aviso
Enquanto a saudade insistir em aparecer.

    POLICARPO III


120º ACRÓSTICO – 26/08/2002
Enamorado por ti, gostaria que ouvisses:
Lembrá-la agora só me faz mais contente!
Os teus olhos, tua boca... como já disse,
Imagens que fantasiam a minha mente.
Zangar-te-ias se eu um dia te pedisse
Algo como um beijinho de presente?!

“... eu vou, sempre avante no nada infinito, flamejando o meu rock e o meu grito, minha espada é a guitarra na mão!” 
                                                  (RAUL SEIXAS)

Continua...

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