Algumas crianças que participavam das minhas dinâmicas, na comunidade do Caju, Rio |
Dinâmicas / Interação
(Memórias Atuais)
BRINCADEIRA DOS CÍRCULOS,
utilizando nomes de frutas, números pares...
Para
a realização desta brincadeira é necessária a presença de, pelo
menos, umas dez ou doze crianças, meninos e meninas com até 12 anos de idade,
além de um espaço suficiente (uma calçada), reservado para rabiscar no chão os
círculos correspondentes a cada um dos participantes.
Distribuídos
circunferencialmente e com áreas iguais entre si (uma roda de círculos),
durante toda a brincadeira estes espaços passam a ser as “casas” de cada criança
que, por sua vez, deverá pular para o círculo vizinho (em sentido horário e sempre ao meu comando) a cada vez que eu pronunciar
uma palavra combinada, frutas, por exemplo (ou números pares).
Se,
em vez disso, eu disser outra coisa, todos deverão permanecer imóveis. Deixa o
círculo aquele que se mexer, pisar na faixa ou deslocar-se do seu lugar. E
vence aquele que ficar por último, levando algum brinde.
BRINCADEIRA DAS GARRAFAS
Minha sobrinha Maria Eduarda |
Para
tanto, reúnem-se alguns participantes (acima de cinco), entre 10 e 15 anos de
idade. O objetivo singular desta brincadeira é fazer com que todos fiquem de pé,
de frente para um ponto fixo, segurando uma garrafa PET cheia de água. Mas com um
detalhe: os braços devem permanecer erguidos e esticados, horizontalmente, sendo
o vencedor aquele que permanecer por último.
Antes
de tudo, é bom recomendar que, depois de um ou dois minutos, o membro do
participante fica trêmulo e um misto de dor e “formigamento” começa a
espalhar-se por seu corpo; entre três e quatro minutos, vai ficando realmente insuportável.
E somente a vontade de ganhar algum prêmio em questão fala mais alto. Um verdadeiro
show explícito de caretas e gemidos.
QUESTIONÁRIOS INSTANTÂNEOS
Descritos
também no capítulo anterior, estes questionários consistem basicamente de
algumas folhas avulsas, contendo 60 perguntas cada, para serem respondidas de
acordo com as regras previamente estabelecidas.
Normalmente,
reúnem-se entre oito e dez crianças, com idades em torno de 10 ou 12 anos. Na
medida em que vou fazendo as perguntas, por exemplo: “Qual foi a oração
ensinada por Jesus Cristo?”, aquele que souber a resposta irá gritar primeiro. Marcar-se-á,
então, um ponto para a criança.
Uma
brincadeira bem divertida e um tanto instrutiva, com questões bastante
variadas, que envolvem desde o aprendizado didático do Ensino Fundamental I,
antigo Primário, até conhecimentos gerais de nível fácil, curiosidades,
pegadinhas e muito mais.
Atende
especialmente às necessidades educacionais e sócio-culturais básicas de todos
os participantes, crianças e adolescentes. E, ao final, quem acerta o maior
número de respostas ainda poderá ganhar um brinde. Como diria o meu pai, “melhor
que isso, só se for de verdade”.
JOGO DOS PROVÉRBIOS E DITADOS POPULARES
Em
janeiro deste ano, 2009, quando decidi retornar de vez à Paraíba, durante a
viagem de ônibus (cansativa...) tive uma ideia bastante original para a
realização de uma nova brincadeira, baseada em ditados populares.
“Puxando”
pela memória, lembrei, pelo menos, umas 100 frases da minha coleção, as quais
eu procurei escrever apenas a metade de cada uma. A princípio, a ideia era de que
estas frases pudessem ser concluídas depois, durante algum tipo de jogo que,
até o momento, ainda não estava definido.
Ao
chegar em Campina
Grande, pus esse “projeto” logo em prática, reunindo numa
sala algumas crianças mais “crescidinhas”, algo em torno de umas sete “cabeças”.
Desenvolvi também algumas regras e estipulei, é claro, um pequeno prêmio para o
primeiro lugar.
Em
sentido horário e por ordem de vez, todos responderam aos ditados que conheciam,
complementando-os ou, conforme fosse, passando adiante aquelas frases que não
sabiam concluir. Com mais alguns ajustes necessários, acabei estabelecendo,
enfim, a ordem e os critérios de uma nova brincadeira. Por
sinal, uma das melhores que costumo realizar.
ARREMESSO DE DARDOS
Arremessar
dardos não chega a ser nenhum entretenimento novo. No entanto, desde o dia em
que um amigo porteiro, ainda no Rio de Janeiro, presenteou-me com duas dúzias e
meia deles, eu procurei, a partir de então, desenvolver certas competições
utilizando-me desses tais “brinquedinhos” pontiagudos, um tanto pequenos, porém
relativamente perigosos.
Empregando
para tanto, um alvo improvisado de madeira com uma pontuação básica e
oferecendo, para variar, uma premiação quase sempre compensatória, o que eu já “investi” nesse
tipo de brincadeira não foi pouco. Contudo, o retorno para mim sempre foi algo
afetivo, apenas e tão somente uma “retribuição emocional”. Para crianças,
jovens e adultos.
RELOGINHO – HORA CERTA
RELOGINHO – HORA CERTA
Um passatempo curioso que
adaptei de um programa da Angélica (Tv Globo), onde se aplicam,
com ênfase, a dedução Matemática e o raciocínio lógico. Trata-se, pois, de uma brincadeira
diferente, mais ligada a um jogo.
Primeiro, escolhem-se os “jogadores”, de três a cinco adolescentes, preferencialmente, que terão como objetivo descobrir a hora oculta, uma hora qualquer fixada entre 01h00 até 12h59 e que, a essa altura, já fora previamente escolhida por mim. Ficando, portanto, guardada a sete chaves.
Com uma tabela na mão e os nomes dos respectivos participantes, eu procuro colher os lances individualmente, palpites do que possa vir a ser a hora certa escolhida. O chute aqui se torna imprescindível.
Apostas feitas inicia-se, então, o jogo. Lembrando que, a cada rodada, restrinjo-me apenas em dizer quem se aproximou mais da hora em questão, o que se torna um fator determinante para o prosseguimento da partida.
Primeiro, escolhem-se os “jogadores”, de três a cinco adolescentes, preferencialmente, que terão como objetivo descobrir a hora oculta, uma hora qualquer fixada entre 01h00 até 12h59 e que, a essa altura, já fora previamente escolhida por mim. Ficando, portanto, guardada a sete chaves.
Com uma tabela na mão e os nomes dos respectivos participantes, eu procuro colher os lances individualmente, palpites do que possa vir a ser a hora certa escolhida. O chute aqui se torna imprescindível.
Apostas feitas inicia-se, então, o jogo. Lembrando que, a cada rodada, restrinjo-me apenas em dizer quem se aproximou mais da hora em questão, o que se torna um fator determinante para o prosseguimento da partida.
Continuando
sempre a partir do lance mais próximo, fica, assim, o desafio para
o
participante
em estabelecer um perímetro a cada nova rodada,
uma aproximação para mais ou menos. E assim, na medida em que a partida
avança, todos têm chances iguais de cercar a hora certa até que, por fim, alguém
decifre o mistério. Valendo um brinde para o acertador.
TORNEIO DE DADOS/NÚMEROS DO DADO
TORNEIO DE DADOS/NÚMEROS DO DADO
Esse
torneio consiste basicamente em seguir à risca certos traçados e metas organizacionais
de um campeonato
de futebol, da mesma forma como se dava
antigamente o Campeonato Brasileiro,
onde todos jogavam contra todos (aqui, se dá com cubos), restando a grande
final. Adaptada em grande parte por mim, a ideia destes torneios permanece
ativa até hoje.
Continua...
Antecipadamente,
deve haver o sorteio prévio dos nomes (8, 16 ou 32 jogadores), onde se descobre
desde já quem será(ão) o(s) “cabeça(s)-de-chave”. A partir daí, dentro de seu
grupo e munido de dois dados, cada jogador irá competir com os demais participantes,
tentando fazer, a cada rodada, o maior número possível de pontos.
A tabela e as regras desse torneio de dados em tudo se assemelham com os métodos que eu aplicava no “Campeonato do pregão”, quando todos os competidores visavam, primordialmente, nunca dispensar nenhuma oportunidade, superando os adversários e classificando-se para as etapas seguintes. Uma competição/brincadeira para todas as idades.
Outra maneira divertida de brincar com dados (nada apostado, uma vez que os brindes, de regra, são por minha conta) é procurar somar a maior pontuação possível obtida com dois deles, arremessando-os em cerca de dez etapas. Com uma tabela na mão e os nomes de uns dez “guris”, eu organizo para que todos joguem uma vez por rodada, até completar o quadro. Vence, naturalmente, aquele que consegue alcançar um número de pontos superior aos demais. Ou, pelo contrário, com a obtenção da menor soma.
A tabela e as regras desse torneio de dados em tudo se assemelham com os métodos que eu aplicava no “Campeonato do pregão”, quando todos os competidores visavam, primordialmente, nunca dispensar nenhuma oportunidade, superando os adversários e classificando-se para as etapas seguintes. Uma competição/brincadeira para todas as idades.
Outra maneira divertida de brincar com dados (nada apostado, uma vez que os brindes, de regra, são por minha conta) é procurar somar a maior pontuação possível obtida com dois deles, arremessando-os em cerca de dez etapas. Com uma tabela na mão e os nomes de uns dez “guris”, eu organizo para que todos joguem uma vez por rodada, até completar o quadro. Vence, naturalmente, aquele que consegue alcançar um número de pontos superior aos demais. Ou, pelo contrário, com a obtenção da menor soma.
Continua...
Awwn, como tô fofinha ai, rsrs. Mas se me verem hoje acredito que não reconheceram, mudei bastante. Que bom relembrar o passado! Que fofinhaa *-*
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