O JORNALISTA E A
SOCIEDADE
Paulo A. Vieira
Tomando como base o
código de ética dos Jornalistas brasileiros, no qual estão inseridos todos os
direitos e deveres desses profissionais, em nível nacional, podemos observar
que todo profissional da área de comunicação no nosso país tem amparo
institucional garantido. E não são poucas as suas responsabilidades, bem como as
obrigações a serem cumpridas, em especial, no que se refere à veiculação de
suas notícias.
O profissional da
comunicação tem a obrigação e também o dever de relatar dados verídicos, sem
poder inventar ou simplesmente, criar quaisquer matérias para vender jornal ou
agradar aos seus “consumidores” de notícias. O Jornalista é o reflexo daquilo
que a sociedade almeja, embora, por mais que não queira, acaba submetendo-se
aos interesses capitalistas das empresas para as quais trabalham.
No passado houve Jornalistas
que sempre agiram em favor dos ricos e privilegiados, independentemente do que
venham a explicar hoje as modernas teorias comunicacionais. Um resgate dos
conceitos de moral e ética que regiam a sociedade no final do século XIX, deixa
claro a evidência de que sempre houve qualquer tipo de parcialidade da parte
jornalística, até porque é impossível para um Jornalista escrever um texto sem
de alguma forma deixar de imprimir sua marca ou expressar sua opinião.
Em tese, a verdade nunca
deve ser negada ao leitor. O Jornalista deve ser independente e imparcial em
seu juízo. Ele não produz conteúdo, apenas organiza as informações e cuida do
processo de produção noticiosa. É considerado ainda um mediador na sociedade,
mas não se limita a ser um espelho frio da realidade.
Segundo Renan Barreto, um
estudante de comunicação e blogueiro, “O Jornalista é um trabalhador como
qualquer outro, tem um poder incrível nas mãos, mas não pode inventar ou fazer
um trabalho só com a cara dele.”
Lembrando, entretanto,
que o Jornalista não é um especialista em nada, porém deve se esforçar a todo o
momento para levantar dados necessários e precisos ao construir uma matéria. A
negligência nos fatos, a omissão desmedida e até mesmo a ignorância comprovada
em textos corridos, podem por em xeque uma possível carreira promissora, além
de comprometer a credibilidade de qualquer profissional na área da comunicação.
Enfim, o Jornalista que se
utiliza do bom senso e faz da sua profissão um meio digno, combinando ética com
os princípios mais fundamentais, haverá de ser sempre um profissional exemplar.
Afinal, esse deve ser o desempenho do Jornalista e o seu papel na sociedade.
É muito importante o ofício de um Jornalista.
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