POESIA DE CORDEL EM SALA DE AULA
Nas últimas semanas
percorri algumas escolas em Queimadas e nas comunidades rurais levando um pouco
do meu conhecimento acerca de poesia de cordel, enfatizando sobre a sua
história secular e também, falando da estrutura de um folheto de cordel,
baseado nos ensinamentos do mestre cordelista, Manoel Monteiro (in memoriam).
Focando no alunado do
ensino fundamental I (de escolas públicas e até particulares) e ainda em turmas
do EJA, a pedido dos professores busquei mostrar apenas superficialmente
algumas curiosidades sobre a origem desse gênero literário, desde sua forma
oral até a escrita, através dos séculos. Um tema que rendeu alguns debates
interessantes, respeitando o nível e a escolaridade da criançada.
Na segunda parte da minha
fala eu procurava, por meio de um folheto de Manoel Monteiro, ensinar as regras
básicas da composição de um cordel, explicando questões relativas a estrofes,
metrificação dos versos e principalmente, sobre rimas, algo que consegue
prender a atenção até dos menores ouvintes. Dava até pra improvisar algo em
sala, o que mexia positivamente com a cabecinha da meninada, fazendo-os,
depois, criar os seus próprios folhetos.
Enfim, lutando contras as
minhas “dificuldades oratórias”, consegui levar um pouco da minha experiência
para esses estudantes, uma vez que não podemos permitir que a poesia de cordel
desapareça da nossa cultura, dos nossos costumes e tradições.
Confiram as fotografias a
seguir, onde inicialmente busquei colocar algumas fotos de apresentações mais
antigas, seguidas de fotos recentes, pois decidi dividir a postagem em duas
partes, já que essas apresentações sobre cordel irão continuar. Clicando nas fotos, aumenta sua visualização.
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Minha primeira apresentação sobre poesia de cordel, na escola (ainda antiga creche)
Beatriz Ernesto de Melo. Ao fundo, a professora Verônica filmando o encontro. | | | |
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Esse
encontro foi há cerca de três anos, onde fiz parte de um projeto
piloto da
prefeitura, O POETA NA ESCOLA. O incentivo era para
que as crianças também pudessem
desenvolver seus poemas.
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Aqui, na Escola Professor José Miranda, também uma fotografia antiga. |
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Alunas lendo alguns Acrósticos do livro (ainda não publicado) que escrevi. |
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Na mesma semana, estive em cerca de cinco escolas levando poesia para os alunos.
Este é o Grupo Escolar José Tavares. |
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Aluna do Grupo Escolar José Tavares lendo uma estrofe de cordel a meu pedido. |
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A vez da escola Carlos Ernesto de Melo, que fica no antigo loteamento Cássio Cunha Lima. |
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Aluna do Carlos Ernesto de Melo lendo um poema de sua autoria. |
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Algumas turmas da escola Tertuliano Maciel, da comunidade dos Ferraz,
reunidas no ginásio para uma apresentação sobre cordel. |
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Esta foto mostra uma criação de cordel dos alunos do Tertuliano |
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Uma visita muito especial à APAE, em Campina Grande, em setembro de 2011. |
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A ideia foi levar um pouco de poesia para essa galerinha animada e muito atenciosa. |
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O tipo de visita que faz a gente se sentir importante em poder servir. |
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Palestra sobre poesia de cordel na escola Santa Maria, na vila, a convite do professor
Davi (foto). Cerca de um ano atrás. |
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Desse nosso encontro, somando-se a mais outro, acabamos por idealizar um
folheto de cordel, contando a história da escola. |
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A convite da coordenadora Solange (foto, à esquerda), retomei as palestras de cordel
paradas a algum tempo, pois precisei me dedicar ao último ano da faculdade. |
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Alunos do 5° ano fundamental |
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Sob a direção da professora Socorro Barbosa, essa escola funciona perfeitamente,
na comunidade do sítio Caixa D'água. |
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Três anos depois, a convite da professora Verônica eu retornei à escola
Beatriz Ernesto de Melo, na vila. |
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Com nova estrutura, a escola oferece um melhor conforto ao alunado. |
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E após a apresentação sobre cordel ainda ganhei um presente das professoras. |
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Apresentação para alunos do EJA, do Grupo Escolar José Tavares. |
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Uma turma já experiente de vida, consegui falar de igual pra igual com eles. |
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A convite da professora Vanuza (ao meu lado) pude falar um pouco sobre cordel
para seus alunos. |
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Inicio aqui na Escola Professor José Miranda, no turno da tarde. Essa palestra
foi no final do mês passado, em agosto. |
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A convite da professora Déllys, fiz uma apresentação pela manhã e outra à tarde. |
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Nesta mesma sala eu havia estudado há 30 anos, em 1984, o quarto ano primário. |
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Percebi certo interesse por parte das crianças. A foto não me deixa mentir. |
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Apresentação pras turminhas da manhã, do José Miranda. |
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Esse grupo me deu um pouquinho de trabalho, mas foi válido o esforço. |
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Sei que alguma coisa que falo fica registrado nas cabecinhas dos mais interessados.
Essa é a razão pela qual não desisto de levar o cordel pra escola,
dando continuidade ao legado do poeta Manoel Monteiro |
Continuarei com as apresentações, atendendo ao pedido de amigos e professores de Queimadas, já tendo agendado pelo menos, três palestras para este mês. Postarei mais fotos de outros encontros. Até lá!!
Você está de parabéns por uma iniciativa como essa. Continue nesse caminho!
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