quarta-feira, 16 de setembro de 2015

ACRÓSTICOS DIVERSOS - PARTE FINAL

ACRÓSTICOS 
DIVERSOS

                               - PARTE FINAL -

  
             208º - ACRÓSTICO – ABRIL/2014  

Hoje e sempre serei mais que um amigo.
Independente de tudo, visando o teu bem.
Ouvindo e acatando aquele ditado antigo:
Respeito é bom e não faz mal a ninguém.
Receio, inclusive, me atrever, ir mais além,
Antecipando o que pode acontecer comigo;
Na certa uma paixão grande como um trem
Afastará de vez esse meu contato contigo. 
 
Especialmente para a vencedora do concurso “Musa do Facebook” Queimadas/2014


 
209º - ACRÓSTICO – 08/06/2014   

Jamais desista de um sonho, de um ideal,
Ou então sua vida não terá nenhum sentido.
Sonhe, fantasie, com os pés no chão, afinal,   
Esse universo nem sempre é compreendido.
Lute por seu objetivo, busque até alcançar,
Ignore aqueles que só te fazem desanimar;
Alguém te ajudará. – Pode contar comigo!

 “A humanidade é desumana, mas ainda temos chance, o sol nasce para todos.”
 
           (LEGIÃO URBANA)

  
             210º - ACRÓSTICO – 12/02/2015
 
Belíssimo trabalho de boleiro e confeiteiro,
Os doces mais gostosos de toda Queimadas.
Liderando no ramo com afinco prazenteiro,   
Oferecendo sempre uma receita caprichada.

  Dão água na boca os seus bolos decorados!
  Agradando aniversariantes e convidados.

Maravilhosas guloseimas sempre a oferecer,
Enfeites e temas são a sua maior inspiração.
Idealizando assim, um trabalho digno, sério,
Recebendo os elogios de um público sincero,
Especialmente agora, nesta “doce” ocasião.

A pedido da minha irmã, Viviane



              211º - ACRÓSTICO – 12/03/2015

Lute por seu objetivo, procure ser feliz,
Ainda que o mundo sugira o contrário...
Refaça seus planos como sempre quis,   
Resposta que se faz sempre necessário.
Importante é acreditar, seguindo adiante,
Seja por um ideal ou algo semelhante;
Esta busca é um inegável desejo diário.

                              Um pensamento positivo para uma amiga
 

              212º - ACRÓSTICO – MARÇO/2015  

Imaginei ter um poema construído,
Valendo a pena em ser declamado.
Antes não ficasse assim, dividido,
Lembrando ao compor seu traçado.
Depois de alcançar este resultado,
Espero que os versos façam sentido,
Trazendo na rima algum significado,
Expressando um sentimento vivido.
                  


“... é que tudo acaba onde começou.”
    (RAUL SEIXAS)


“PARA SER FELIZ É SÓ OLHAR AS COISAS COMO
ELAS SÃO, SEM PERMITIR DA GENTE
UMA FALSA CONCLUSÃO. E 
SEGUIR SOMENTE A 
VOZ DO SEU
  CORAÇÃO.”

(RAUL SEIXAS)



CONSIDERAÇÕES DO AUTOR

O sentimento de alguns poetas, especialmente quando se refere ao amor e assuntos ligados ao coração, pode muitas vezes ser comparado (isto é fato!) a, talvez, a definição ou a descrição mais perfeita que se possa parecer de um pai em relação às qualidades e virtudes de seu próprio filho; ou seja, nem sempre é verdadeiro.

Como dizia o ilustre poeta português, Fernando Pessoa, “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”. E isto se reflete quase sempre na maioria dos acrósticos aqui selecionados (até mesmo, quando revelam ‘conflitos existenciais’), já que seria impossível vivenciar tantas situações, em especial, as situações amorosas. Como numa novela, na qual a vida toda se passa num segundo diante da telinha, embora que obedecendo a certa cronologia.

Sem compromisso algum com as coincidências e/ou suas consequências, fora apresentado aqui um trabalho com o único propósito de contribuir apenas e tão somente com a cultura e a arte (que audácia da minha parte!).

Em síntese, como diria o cantor e compositor Cazuza (in Memoriam): “Eu sou poeta e não aprendi a amar!”

                                          
                                   Paulo A. Vieira, Bacharel em Comunicação Social pela UEPB

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SONHO QUE SE
  SONHA SÓ
É SÓ UM SONHO
QUE SE SONHA SÓ.
MAS SONHO QUE
SE SONHA JUNTO
         É REALIDADE        
(PRELÚDIO, 1974, RAUL SEIXAS)


               Várias foram e são as formas do ser humano expressar a vida. Algumas são tão remotas quanto à própria história da espécie humana. A pintura, a poesia, a arte, de maneira geral, sempre esteve associada à expressão humana. Nas páginas que se seguem, você leitor(a), irá se debruçar com uma das expressividades do viver humano. O viver que necessita de encanto, de sentimento, de paixões...

              Os poetas, diferentemente dos cientistas, constroem imagens e criam mundos através da linguagem. Assim sendo, a linguagem, as palavras e os pensamentos são suas grandes ferramentas.

              É com essas “ferramentas” que o amigo e admirador do compositor Raul Seixas, Paulo A. Vieira, natural do Rio de Janeiro, mas que adotou Queimadas/Paraíba como sua terra natal, escreve nas singelas páginas seguintes “Acrósticos”, uma das expressões poéticas do ser humano. Neles, amigo(a) leitor(a), você encontrará não somente reflexões poéticas, mas sentimentos vividos, experiências contadas, imaginações construídas que permeiam toda a sua escrita.

Uma escrita rimada, uma poesia simples, mas que demonstra uma grandeza em sua construção e, acima de tudo, habilidade em trabalhar com as palavras. Esta habilidade de modelar com as palavras se expressa da mesma maneira como o escultor trabalha com a matéria, sendo que a matéria utilizada por Paulo A. Vieira é o sentimento vivido...

Viva você também leitor, o sentimento, sentimentando as palavras expressas pelo poeta Paulo A. Vieira.


                                                                                               José  Marciano Monteiro
                                                                              Professor de Sociologia da UFCG



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