quarta-feira, 16 de agosto de 2017

MEU SONETO MAIS RECENTE

Pra quem servir a carapuça...


SONETO DO AMOR $REAL

O que restou daquele inusitado amor,
O qual somente eu pensava que havia,
Foi uma frustração que, no dia a dia, 
Transformou meu sentimento em dor.

Não se ama alguém em troca de favor.
No entanto, algo bem pior me acontecia.
Pois o que ela me dava ou me prometia,
Cobrava sempre o seu preço, o seu valor.

Um dia ainda terei um amor verdadeiro
Que não vise apenas status, ou dinheiro,
E que mereça toda a minha dedicação.

Uma mulher que me ame por inteiro,
Sem demonstrar esse lado interesseiro,
Juntos, partilharemos um só coração.

                                     Paulo Seixas, julho/2017
    
  
                      ENSINA-ME A SER FRIO ASSIM...

"Ensina-me a ser frio assim. A olhar com esse desprezo, a não falhar a voz, não tremer. Me ensina a te olhar como se você não tivesse sido alguém importante pra mim. A não procurar, não admitir que dói, que foi importante. Conta-me como é que você faz pra jogar no lixo um amor tão bonito e tão difícil de se encontrar por aí. Me dá um pouco dessa coragem de ir embora, de ser covarde, de bater a porta na minha cara. Você dorme bem? Eu não. Fico levando o peso de ser assim, sentimental. De acreditar que o amor tem conserto. De não desistir daquilo que acredita. Ah, vai, me diz o que você faz pra viver como se a gente fosse nada. E essa indiferença na voz? Me diz, eu imploro, como não sentir tanto. Não sangrar tanto. Me diz como você teve coragem de ser tão cruel com a gente. Admita o motivo de ainda me assombrar, como um fantasma que não quer ficar, mas se recusa a sumir de uma vez. Por último, eu te peço, me ensina a não amar tanto. A não me entregar tanto na próxima vez. A pular do barco quando houver sinais de naufrágio. Talvez assim eu sinta menos. Talvez até eu sangre menos. Talvez não tenha mais que escrever um texto triste assim..."

O texto acima é de autoria de Lazaro Rethielly, um colega que, assim como eu, também publica seus escritos no site Recanto das Letras.

No dia 08 de outubro próximo, estarei publicando um texto inédito em “comemoração” de um ano do fatídico dia. O dia em que eu fui humilhado, menosprezado e tremendamente diminuído no amor que sentia por uma mulher, situação esta que me fez sofrer bastante, por pouco não me fazendo cair em depressão. MEUS AMORES PLATÔNICOS E PAIXÕES DOENTIAS, aguardem...


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