De norte a sul do Brasil, existe uma dúvida bastante comum entre as pessoas que consomem essas raízes, onde, na maioria das vezes, confundem nome com produto. Entretanto, há uma diferença considerável entre a mandioca e a macaxeira/ou aipim, uma vez que a
mandioca não deve ser cozida e consumida como se faz com a macaxeira/ou aipim.
É certo também que os nomes variam de acordo com
a região, o que geralmente leva a essa pequena confusão. No entanto, apesar da
palavra mandioca ser denominada uma forma genérica, relativo principalmente, às características físicas da planta, existem sim, diferenças significantes entre essas raízes. Façamos, pois, a distinção.
Nos Estados do Nordeste, por exemplo, encontramos a MACAXEIRA (conhecida em São Paulo pelo nome de mandioca e no Rio de Janeiro, por AIPIM) que é diferente da MANDIOCA por uma razão bem simples: esses frutos da terra são parecidos e pertencem à mesma família, sendo que um é venenoso e o outro, não.
Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), existem cerca de 250 variedades de mandioca (Manihot esculenta), esta que é originária do continente americano. A sua classificação se baseia no teor de uma substância tóxica que ela possui: o ácido cianídrico, podendo ficar acima de 100 mg de HCN/kg de raiz sem casca.
Nos Estados do Nordeste, por exemplo, encontramos a MACAXEIRA (conhecida em São Paulo pelo nome de mandioca e no Rio de Janeiro, por AIPIM) que é diferente da MANDIOCA por uma razão bem simples: esses frutos da terra são parecidos e pertencem à mesma família, sendo que um é venenoso e o outro, não.
Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), existem cerca de 250 variedades de mandioca (Manihot esculenta), esta que é originária do continente americano. A sua classificação se baseia no teor de uma substância tóxica que ela possui: o ácido cianídrico, podendo ficar acima de 100 mg de HCN/kg de raiz sem casca.
A mandioca-brava ou mandioca-amarga ou simplesmente, mandioca, é rica em ácido
cianídrico, mas perde sua toxicidade no processo do cozimento e torrefação.
Dessa forma, pode sim ser consumida sem causar a morte, mas para isso, ela
precisa passar por vários processos que eliminam todo o ácido nela existente.
Com ela são produzidas a farinha e a goma para tapioca. A mandioca é matéria-prima de
duas receitas típicas do Pará: com um caldo amarelo extraído da mandioca e
cozido por dias, é preparado o tucupi; com suas folhas e carne de porco salgada
se prepara a maniçoba.
Por sua vez, a mandioca-mansa ou
mandioca-doce, macaxeira ou aipim, tem as raízes comestíveis, podendo ser
consumida cozida de forma comum, frita ou assada (com uma calda doce para o
café da manhã ou puro como acompanhamento de carnes). Essa variedade é também
utilizada para o preparo de bolos e pudins.
Em suma, a MACAXEIRA ou AIPIM destina-se
ao consumo familiar, enquanto a MANDIOCA (digo, a mandioca brava) é utilizada
pelo setor agroindustrial.
Enfim, se alguém chegar aqui no Nordeste
dizendo que quer comer mandioca, pode ser ligeiramente envenenado... kkkkk!
Mandioca é gênero, sendo a nomenclatura válida para as raízes da mesma família, como é o caso da macaxeira. Bom saber.
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