segunda-feira, 13 de junho de 2011

SARAU POÉTICO 3

                            O CANTEIRO E A POESIA 3

         O nosso terceiro encontro literário (possivelmente o último) ficou marcado pela presença e pela atuação musical dos amigos André Luís e Patrick Fidellis, que juntamente com o amigo Natan, ajudaram a “salvar” a noite.
         A falta de estímulo e de pontualidade entre alguns participantes, os quais dessa vez me deixaram na mão, sem qualquer explicação, levaram-me a crer que não adianta lutar contra uma realidade intrínseca do lugar; a de que a valorização da cultura está cada vez mais em baixa.
         Contudo, ainda assim fizemos várias leituras interessantes. Lembrando aqui, em especial, a dedicação e o desempenho incondicional do amigo Aguinaldo, Naldim, que sempre esteve comigo, desde o início dessa “empreitada”.
         
          Segue aqui os melhores momentos:

A partir da esquerda, o amigo Wendel, Patrick Fidellis, André Luís ao violão,
Naldim e o seu garoto.
Aqui já dava para perceber que este seria um sarau mais voltado para o lado musical.
O amigo Júnior (Có), na moto da frente, também prestigiou nosso encontro.
O amigo Natan, Jornalista formado e cantor nas horas vagas, que iniciou com Legião Urbana.
Esse trio salvou o nosso encontro.
André Luís mostra o seu domínio com um violão. O cara toca pra caramba e ainda é modesto.
Patrick deu um show à parte com a sua caixa de percussão.
Naldim inicia a rodada de leituras recitando um belo soneto, intitulado O barco e o charco.
Acompanhado por um fundo musical, a sua interpretação foi maravilhosa.
Aqui decidimos cantar Faroeste caboclo, da Legião Urbana. Sentado no banquinho,
o filho de Naldim acompanhou-nos até o final.
A falta de entrosamento era nítida, até porque se tratava de uma alternativa, um plano "B".
Uma letra bem extensa que foi partilhada a cinco vozes.
Em seguida, procurei um material que certamente iria arrancar risos dos presentes.
Tratava-se, portanto, de um poema de Jessiê Quirino, Paisagem de interior,
um mote muito divertido por sinal.
O amigo Célio, que logo no início do encontro chegou com um "bilhete anônimo",
anunciando que alguém iria cobrir-nos na bala, se prosseguíssemos com as leituras.
Bem original da sua parte.
Naldim lendo um poema junino de Amazan, Festas de São João, até para entrarmos de vez no clima.
André Luís mostrou o seu lado romântico e poético ao recitar um poema de
Vinícius de Moraes, Soneto de fidelidade.
O trio volta a reunir-se e decide tocar mais Legião Urbana.
A música contagiava a todos, sem dúvida alguma. Depois Natan viria a cantar uma música em
inglês, Wonder wall, do Grupo Oásis, surpreendendo-nos com o seu "embromeichon" básico.
Pedi uma pausa, então, para ler algo de Raul Seixas, um poema intitulado Magia do amor.
Registrando aqui as presenças do professor Samuel (encostado na lixeira), o qual
dessa vez ficou de ouvinte, meu amigo Olímpio, Antônio e Flamarion.
Uma explicação básica sobre a temática do poema que eu acabara de ler.
A obra de Raul Seixas é infinitamente reflexiva.
E assim damos por concluída nossa missão. A continuidade ou não dessa ideia,
infelizmente, não depende só de mim. Mas, quem sabe outras surpresas poderão surgir.

         Agradeço, em especial, ao amigo Wendel, pelas fotografias e por sua paciência para comigo.

3 comentários:

  1. duvido!duvido que não haja o grande encontro literário.
    tenho certza que no próximo mês, em seu primeiro sábado, lá no canteiro, a turma se reuna.
    desta vez todos virão.

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  2. paulo postei esse post no blog da banda desculpa não tem pedido antes
    mas lhe peço agora posso deixar lá?
    se não pode falar q eu retiro
    ele esta no nome de seu blog direito é todo seu
    vê lá http://depoisdenosmusica.blogspot.com/

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  3. Paulo, continue lutando, espalhando cultura, sabemos que muitas vezes não conseguimos, mas isso não é motivo para desistir: Tente outra vez... :)
    Fico muito feliz de que hajam sempre pessoas como vc no mundo; me dá até uma certa esperança... De que acabemos com tanta insensibilidade despejando música e poesia por ai. Eu teria ido se pudesse e soubesse.

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