quarta-feira, 23 de maio de 2012

TEXTO NÃO INCLUSO NA REVISTA CATEDRAL, 242 ANOS...

                            A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA 

                  NAS CELEBRAÇÕES CATÓLICAS

                                   Parte da minha turma de Comunicação Social

        A igreja católica é detentora e responsável por um patrimônio cultural e artístico muito rico, além de bastante diversificado, uma herança que se propaga por séculos e milênios afora desde a antiga Roma. Seja nos acervos referentes à pintura ou esculturas que harmonizam os seus templos, tanto na parte interior como exterior, bem como na própria arquitetura, com suas edificações personalizadas e nos mais diferentes estilos, espalhadas em boa parte do mundo. E até mesmo na música religiosa e sacra, difundida durante as missas e celebrações de todo calendário Cristão, podemos encontrar um exemplo irrefutável dessa tradição de valores e costumes, passados através de várias gerações.
Desde os tempos remotos, especialmente na idade média, quando a igreja católica tinha uma influência bem mais abrangente e conservadora do que representa hoje, a música já era, desde sempre, o complemento artístico nas Catedrais de então. Atribui-se ao Papa Gregório I a criação do canto sacro que leva o seu nome, o canto gregoriano, uma melodia simples acompanhada apenas pela repetição da voz principal.
Torna-se necessário, portanto, fazer a distinção de música religiosa e música sacra. A música religiosa é uma música mais suave, composta de elementos que tratam de assuntos meramente religiosos, os quais podem perfeitamente ser admitidos pela igreja. A música sacra, por sua vez, é a música própria da igreja, com fundamentos litúrgicos oficialmente comprovados. A música na igreja visa a glória de Deus e a edificação dos seus fiéis, mantendo-se de fora todas aquelas músicas consideradas profanas e indignas para o culto divino.
Atualmente, as igrejas vêm passando por um processo de renovação e de adaptação ao mundo contemporâneo, embora respeitando alguns dos costumes e tradições seculares. Temos hoje uma igreja mais voltada à realidade e bem mais aberta aos anseios de jovens e adolescentes, e essa aproximação providencial com Deus e os seus mandamentos se dá, principalmente, através da música. Somente a música tem esse poder de atração e consegue penetrar mais facilmente nos corações fechados para Deus, fato esse que explica a inserção de canções em quase cinquenta por cento das missas, celebrações e programações litúrgicas.
Nessas últimas décadas, houve uma verdadeira explosão de Padres cantores, os quais mobilizam multidões de fiéis Brasil afora, a exemplo do carismático Pe. Marcelo Rossi. Entretanto, o Padre mais renomado como cantor e compositor católico, o Padre José Fernandes de oliveira, Pe. Zezinho SCJ, continua sendo ainda o detentor de vendas e de reconhecimento perante um público fiel, apesar de se esconder dos flashs e da repercussão da mídia. Músicas do conhecimento de toda comunidade católica, como Maria de Nazaré e Oração pela família, são algumas preciosidades do vasto repertório musical do Pe. Zezinho, e também a marca registrada de um sacerdote cantor há mais de 40 anos a serviço da igreja.
A música hoje é, necessariamente, o ponto alto de qualquer celebração nas igrejas católicas. E as missas realizadas na Catedral Nossa senhora Da Conceição, em Campina Grande, não podiam ser diferentes. Com um acompanhamento de excelentes instrumentistas e músicos profissionais dessa área, a Catedral oferece aos seus fiéis e visitantes todo um leque de hinos e melodias consagradas, mesclando canções tradicionais com músicas mais recentes.

                                                                                 Paulo A. Vieira

Um comentário:

  1. são realmente muito lindas as missas celebradas e acompanhadas por músicas.

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