terça-feira, 20 de setembro de 2016

CORDEL - EM DEFESA DA CULTURA E DA EDUCAÇÃO, Paulo Seixas É A SUA MELHOR OPÇÃO!



Desse ninguém tem queixas, vote em Paulo Seixas, kkkkk!
        
       Apresento aqui um cordel que seria utilizado na minha campanha pra vereador este ano, no município de Queimadas/PB. Infelizmente, por orientação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), esse material acabou não sendo lançado, o que contribuiu efetivamente na renúncia da minha candidatura. Dessa forma, resolvi publicá-lo em meu Blog, com algumas pequenas restrições quanto ao seu conteúdo. No mais, avante com a poesia!!                     

                   QUEIMADAS, SETEMBRO/2016 

Por força das circunstâncias
Decidi disputar novamente
Uma cadeira no Legislativo
Deste município queimadense,
Embora eu tenha satisfações
Para dar pra minha gente.

Pois eu havia prometido
Não sair mais candidato,
Confirmando e repetindo
Não pleitear outro mandato.
Brincando em cima disto,
Tripudiei ainda do fato.

Aos amigos deixei bem claro:
Se alguém visse em Queimadas
Um magro alto, metido a poeta,
Discursando palavras rimadas,
Que não pensasse duas vezes,
Acertasse-o com uma pedrada.

Eu estou bem lembrado
Daquilo que fiz prometer,
Não subir mais em palanque,
Não quero aqui desdizer.
São coisas que a gente fala
E fica difícil de esquecer.
              
Há ocasiões em nossas vidas
Que não podemos voltar atrás.
Minha palavra é como um tiro,
Uma vez dita, ninguém desfaz.
Mas, antes, irei recordar 2012,
Ano que não esqueço jamais.

       Foram apenas 38 votos
Naquela eleição passada,
       Quatro anos me separando 
       Daquela experiência frustrada,
       Quando de modo nunca visto
       Saí candidato em Queimadas.

Não fiz sequer para mim
Os santinhos de campanha,
Não pintei nome em muro
E nem usei de artimanhas,
Já sabendo que a política 
É jogo de perde ou ganha.

Pedir o voto a um eleitor
Para mim era dificuldade,
Pois não sabia como agir,
E ainda fazendo Faculdade...
Entre os estudos e comícios
Rasgava o verbo pela cidade.

Sem poder pagar uma “cana”
Para um eleitor cachaceiro,
Olhava pro meu bolso, onde
Há muito não havia dinheiro. 
Às vezes, faltava a passagem,
Voltar pra casa era desespero.

        Sentia-me bem diminuído
        E não procurava entender.
        Em eleições é sempre assim,
        Vence quem faz por merecer, 
        Utilizando-se de método$ 
        Para o eleitor convencer.   

Lembro-me até de um lance
Que se apresentou insólito,
Da mocinha que me pediu
Algo em troca de seu voto. 
Só pude oferecer um abraço
Acompanhado de uma foto.

E até hoje ainda me aparece
Alguém pra dar uma “moral”,
Jurando ter votado em mim
Com tremenda cara de pau,
Pra quem ideias valem menos
Do que uma moeda de Real.

Essa experiência frustrante
Rendeu-me até um cordel,
No qual deixei registrado
Em alguns versos no papel, 
Uma campanha inusitada
Onde só apoiei ...............

Ajudei o prefeito a se eleger,
       Isso pra mim já foi positivo.
       Tendo vez no seu governo,
       Foquei nos meus objetivos, 
       De contribuir com a cultura,
       Abrindo mão do Legislativo.

E após esses quatro anos,
Negando falar sobre eleição,
Aproveito a oportunidade
Para fazer esta retratação:
Nem sempre uma escolha
Depende da nossa decisão.

Portanto, não pude recusar
O convite que me foi feito.
Meu nome em uma relação
Apontado por nosso prefeito,
Deixou-me desconcertado,
Ao mesmo tempo, satisfeito.
              
Aprendi, enfim, que não devo
Dizer aquilo que eu não sei,
Repetindo aquela antiga frase:
“Dessa água eu não beberei”.
Esse mundo dá muita volta,
Disso não mais esquecerei.

Uma lista de pré-candidatos
Antecipa-se à convenção,
Um ano antes é decidido
Esse processo de seleção,
Onde filiados são apontados
Para disputarem a eleição.

Indivíduos que já passaram
Por campanhas anteriores,
E que até se candidataram
Demonstrando seus valores.
Outros que se destacaram,
Revelando-se nos bastidores.
              
        Há também aqueles novatos
Que saem pela primeira vez,
Ou mesmo o legislador atual,
Mostrando ou não o que fez.
A política é bastante dinâmica,
Tecendo as suas próprias leis.

Eu não tinha a pretensão
De querer mais participar,
Sair candidato outra vez,
Aos amigos me retratar...
Não tenho perfil político;
Como poeta, só sei sonhar.

Mas na política há margem
Para as grandes realizações.
Sonhos em prol do coletivo
Que propago em afirmações,
Teriam chances de acontecer,
Entre outras pequenas ações.

A exemplo de uma aquisição
Para minha alegria e deleite,
Uma obra que foi realizada,
E não apenas como enfeite,
Um espaço há muito sonhado:
Uma moderna pista de skate.

A minha contribuição aqui
Foi somente de ordem moral,
Requerendo junto ao prefeito
Um espaço assim, como tal.
A próxima bandeira de luta
Será nosso Centro Cultural.

Imaginar um lugar assim
É pensar na coletividade,
Um espaço onde a cultura
Teria sua representatividade.
Queimadas um passo à frente,
Destacando-se entre cidades.
              
Uma cidade sem cultura
Vive nas trevas do atraso,
E Queimadas a essa altura
Não pode se dar ao descaso;
Depois de tantos avanços,
Mergulhar em poço raso.

....................vem atuando,
Mostrando garra e atitude,
Trabalhando por toda a cidade,
Em especial, pela juventude.
Um prefeito que é do bem,
Essa é a sua maior virtude.

Sobre este pleito eu quero
Fazer uma breve reflexão,
E aqui não excluo ninguém,
Quando se trata de eleição,
Sobre eleitores e candidatos
Que adoram fazer confusão.

Uma coisa eu lhes digo
Com certeza absoluta:
Eu não perco um amigo
Por causa de uma disputa.
Campanhas são passageiras;
Quem quiser que discuta.

Se um amigo é vermelho,
Outros 1000 são amarelos,
Não insulto um parceiro
Porque sua cor não tolero.
Apelo logo pro bom senso;
Briga é o que menos espero.

Não temo ameaça ou agressões,
Nesse ponto sou forte o bastante
Para evitar brigas e discussões;
Meu objetivo é mais importante.
Não perco tempo em confusões,
Isso é medíocre e insignificante.

No papel de pessoa pública
Tenho que ser mais consciente,
Pois o que importa, na real,
Preste atenção, minha gente:
É mostrar propostas viáveis
E Queimadas seguir em frente.

Apresento-me como candidato,
Contudo, prefiro nem aparecer.
Mesmo pleiteando um mandato,
De imediato nada posso oferecer.
Não tenho verba pra somar voto;
Disso eu jamais posso esquecer.

O meu número é 13................
Não é tão difícil de memorizar.
Chegou a hora, agora é a vez
De alguma coisa, enfim, mudar.
Votando em mim para vereador,
Alguém que promete se destacar.

Irei trabalhar pela educação
Como nunca o fizeram antes,
Cedendo mais espaço e atenção
Aos direitos dos estudantes.
Na Câmara eu terei voz ativa,
Sendo um legislador atuante.

Formado em Comunicação
Quero fazer mais pela cultura,
Dinamizar a nossa Educação
Com o apoio da Prefeitura.
Sei que posso fazer bem mais
Em posse de uma legislatura.

Muita coisa poderei realizar
Em quatro anos de mandato,
Pequenas coisas, devo lembrar,
Ser demagogo não é sensato.
Serei um amigo do professor,
Alguém que trabalha, de fato.

Continuo fazendo campanha
Como se dava antigamente,
Um amigo me acompanha,
Encontro outro de repente...
Uma conversa, aperto de mão,
Vou assim, seguindo em frente.

E desse jeito, companheiros,
Faço a minha participação.
Se dependesse de dinheiro
Eu nem entraria nessa eleição.
Sou aquele candidato “duro”,
Mas com ideias de renovação.

Volto mais uma vez a falar
De uma ideia excepcional,
Meu sonho ver Queimadas
Edificar um Centro Cultural,
Um espaço onde os artistas
Teriam um apoio estrutural.

Um projeto visando à cultura
Jamais idealizado por alguém.
Reunindo toda forma de arte,
Na poesia e na música convém
Revelar os inúmeros talentos
Que este nosso município tem.

Faço parte de um ParTido
Que é bastante estruturado,
Em nível de Queimadas é,
Sem dúvida, organizado.
E, ao contrário de muitos,
Oferece serviços prestados.

Chega de legisladores profissionais,
Os quais se elegem a cada mandato,
Fortalecendo apenas os seus ideais,
Sem apresentar uma ideia, de fato.
Antes de votar, eleitor, busque mais,
Analise atentamente seu candidato.

       As promessas de uma campanha
       São palavras que não voltam atrás.
       A cada eleição o cidadão “apanha”
       E promete não votar nunca mais.
       Diante de tantas mentiras e abusos
       O eleitorado já nem sabe o que faz.

Este lugar carece de mais gente
Que trabalhe pela coletividade,
Promovendo verdadeiramente
Ações para toda a comunidade.
Procurando ser mais eficientes,
Desde a zona rural até a cidade.

Se você, caro amigo eleitor,
Que é livre para escolher,
Pra votar seja em quem for,
Não vou tentar lhe convencer.
Veja o que outros a seu favor
Poderão, enfim, lhe oferecer.

Não se venda e nem se traia
Por favores ou por dinheiro.
Valorize o seu voto, se ligue,
Não confie em trambiqueiro
Que lhe promete o mundo,
Mentindo o tempo inteiro.

E somente para finalizar
Quero reforçar aqui antes,
Sobre minha palavra dada,
Prometerei nesse instante
Fazer uma campanha séria,
Mesmo afastado de palanque.



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